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Mulheres Alteradas aborda questões femininas atemporais e universais

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Maitena Burundarena já escreveu mais de uma dezena de livros,  a maior parte composta por histórias em quadrinhos que já foram publicados em mais de 30 países, agora, sua obra ganha ares cinematográficos com um elenco afiado e talentoso.  A série Mulheres Alteradas, composta por cinco volumes, reforça as questões femininas com linguagem de HQ. O filme transforma sua obra com um tom moderno e descolado, usando estereótipos, sem cair na mesmice das comédias nacionais.

Logo de inicio, o conceito de “alterada”  é explicado da segunte forma, ele não se refere à loucura ou qualquer comportamento irracional que o sexo feminino possa ter. Longe de ser um Sex and the City brasileiro, apenas bebendo da fonte para construir certos personagens, como o de Marinati, a devoradora de homens, como a Samantha da série (interpretada por Alessandra Negrini, com ótima veia cômica).

A direção do cineasta Luis Pinheiro (Mothern, 2007) e o roteiro à Caco Galhardo (que já havia trabalhado com o diretor na série Lili A Ex, 2016),  reúne um timaço feminino que temos na frente das câmeras, com ótimas gags e uma montagem bem colorida e dinâmica. O humor do  filme é de fácil identificação nas quatro personagens principais. Os diálogos funcionam e agregam a história, além das boas personagens que se equilibram em cena. A  química do elenco é harmoniosa e natural.

Como já dito os personagens são de fáceis identificação e isso se dá pelo fato do roteiro trazer  relacionamentos críveis ao mesmo tempo que aborda questões femininas atemporais e universais. Com uma narrativa descontraída, o longa apresenta personagens reais com contextos diferentes, garantindo algumas boas risadas durante a sessão.

Mulheres Alteradas  não levanta bandeiras, é um filme bem- humorado sobre o universo feminino com um olhar sincero sobre ser mulher.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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