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MOSTRA NA CAIXA CULTURAL RIO DE JANEIRO REÚNE DOCUMENTÁRIOS AUTOBIOGRÁFICOS

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A CAIXA Cultural Rio de Janeiro recebe, de 18 a 30 de setembro de 2018 (terça-feira a domingo), a mostra Autorretratos, que vai reunir produções do chamado cinema documental autorreferencial, gênero no qual os próprios diretores são o foco de suas câmeras. São 21 filmes de diretores de diferentes nacionalidades, entre longas, médias e curtas-metragens, reunidos pela primeira vez em programação. A curadoria é do cineasta Aristeu Araújo.

Cada filme, um universo. Cada filme, um mergulho em si. Seguindo estas premissas, a programação traz o premiado filme português E agora? Lembra-me (2014), de Joaquim Pinto, que filma a si por um ano enquanto atravessa um tratamento experimental para HIV. Já o paulista Cristiano Burlan escancara sua dor no premiado Mataram meu irmão (2013) e no ainda inédito Elegia de um crime, que fazem parte de uma trilogia sobre suas tragédias pessoais.

Passam também pela mostra filmes que buscam por identidade ou um reconhecimento: Um passaporte húngaro, de Sandra Kogut, conta a história da diretora, que, ao tentar um visto húngaro, descobre a cultura de seus ascendentes; 33 (2002), de Kiko Goifman, coloca na tela a sua procura pela mãe de sangue, já que foi adotado; e Constantino (2012), de Otávio Cury, procura entender o passado de sua família na Síria, descobrindo que seu bisavô era poeta. Em Insônia (2007), Alan Berliner também cumpre uma investigação para tentar entender como sua doença está intrinsecamente ligada ao seu modo de vida e sua arte.

Outro cineasta importante que passou muitos anos filmando o seu cotidiano foi o judaico-brasileiro David Perlov. Sua série Diários (1973) é composta por seis telefilmes nos quais ele narra suas impressões sobre sua vida em Israel, país que ele adota e passa a viver a partir da década de 1950. Elena (2013), de Petra Costa, narra a tentativa da diretora em se aproximar da memória de sua irmã, que se suicidou há mais de vinte anos. A obra tem no currículo prêmios de direção, montagem, direção de arte e melhor filme pelo júri popular – todos na categoria de filmes documentais – dentro do 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

Como parte da programação, serão realizados dois encontros durante a mostra. A Dor do Eu – Os percalços e os caminhos para se autobiografar será o tema do debate no dia 22 de setembro (sábado), às 19h. O curador da mostra, Aristeu Araújo, irá mediar a mesa, que terá o diretor de teatro e cinema Cristiano Burlan, a diretora e roteirista Maria Clara Escobar e a diretora Sandra Kogut.

No dia 25 de setembro (terça-feira), haverá palestra com o tema Primeira pessoa, com o diretor cinematográfico Silvio Da-Rin. Ele abordará casos em que o documentarista opta por suspender o véu do ilusionismo e assume seu filme como um discurso com autoria definida e ponto de vista explícito. Além disso, tratará de temas da vida pessoal, de família ou de coletivos que fazem parte de uma autobiografia. Ambos os debates têm entrada gratuita.

Serviço:
Mostra Autorretratos
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Cinema 1 (Endereço: Av. Almirante Barroso, 25, Centro – Metrô e VLT: Estação Carioca)
Data: 18 e 30 de setembro de 2018 (terça-feira a domingo)
Horários: Consultar programação
Ingressos: R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (meia). Além dos casos previstos em lei, clientes CAIXA pagam meia.
Bilheteria: terça-feira a domingo, das 13h às 20h
Duração: consultar programação
Classificação Indicativa: Consultar programação
Capacidade: 78 lugares (mais 3 para cadeirantes)
Acesso para pessoas com deficiência

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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