- Publicidade -

Primeiro festival de arte generativa, MULTIVERSO, acontece no Oi Futuro

Publicado em:

Imagine uma escultura robótica que dialoga com pedestres na rua sobre questões filosóficas e sociais, a partir de sua inteligência artificial pautada nas ideias de Platão e Sócrates. Imagine também a cidade como um grande quadro a ser pintado coletivamente, em tempo real, por meio da sobreposição constante de cores e pixels. Ou um aplicativo que envia poesia por mensagem, enquanto os usuários transitam por pontos estratégicos da cidade. São as instalações interativas que integram a primeira edição do Multiverso, festival de arte generativa e creative coding (programação criativa) que vai ocupar o Centro Cultural Oi Futuro e outros espaços públicos do Rio, de 8 de setembro a 27 de outubro.

O Multiverso é um projeto carioca pioneiro, dedicado a um eixo temático da cultura digital ainda pouco explorado no Brasil: a interseção entre arte generativa e creative coding, tipo de programação computacional de cunho mais lúdico e artístico, voltado à criação de softwares criativos e expressivos, e não somente funcionais. Tendo como principais pilares arte, tecnologia e sociedade, o festival pretende debater como os códigos de programação e as novas tecnologias podem ser transformados em arte e soluções criativas, a fim de tornar o espaço público mais funcional e acolhedor.

A programação contará com intervenções urbanas, performances, instalações interativas, masterclasses, minicursos e oficinas para adultos e crianças, sempre com entrada franca, em locais como Praça Mauá, Arena Dicró, Central do Brasil, Viaduto de Laranjeiras e Imperator. A coordenação geral é da produtora cultural Gisele Andrade e a curadoria é de Igor Abreu. Entre os artistas convidados, estão Alberto Harres, André Anastácio, Caio Chacal, Carlos Oliveira, Gabriela Castro, Harrison Mendonça, Marlus Araújo, Tainá Simões, TechnoLab e Estúdio Imersiva (Tom Huet e Javier Scian). Além da produção individual, os artistas têm colaborações em coletivos diversos e já expuseram no Festival de Cultura Digital (CCBB), na Casa França Brasil, no Circo Digital e no Museu do Amanhã, entre outros locais de referência.

A abertura do festival será no dia 8 de setembro (sábado), das 17h às 22h, no Centro Cultural Oi Futuro, e terá bate-papo com o curador e artistas do projeto. Pela primeira vez no Rio, o argentino Jorge Crowe fará nesta mesma noite uma apresentação de Ludotecnia, performance audiovisual levada a vários países, em que brinquedos e dispositivos eletrônicos criam imagem e som, em tempo real. Outro destaque da programação de abertura será o coletivo Kinetic.Lab, que leva um duo de bailarinos a interagir com videoarte, também em tempo real. Após a apresentação, a estrutura de projeção ficará disponível no saguão, para experimentação do público.

No dia 16 de setembro (domingo), haverá um circuito expositivo na Praça Mauá, das 15h às 21h, embalado pelo DJ Bruno Eppinghaus. As instalações interativas, performances e intervenções artísticas presenciais do projeto serão apresentadas de forma interligada. Entre os trabalhos, há escultura luminosa inspirada na lenda do boitatá, pipas paramétricas, jogos ressignificados em praça pública e arte cinética.

Durante a vigência do festival, serão ativadas cinco obras digitais no site do projeto (www.multiverso.cc): as obras Motor, Controle, Bicho, Trançado e PixelBattle terão versões on-line. Além disso, o site contará com experimentos digitais, como códigos interativos.

Central do Brasil terá instalação sonora a partir do tráfego dos usuários
A obra ‘Quanta – Trajeto Orquestrado’, de André Anastácio, Igor Abreu, Alberto Harres, Carlos Oliveira e Vitor Zanon, propõe uma reflexão poética sobre a composição dos corpos em trânsito, através de uma instalação sonora interativa. Ao atravessarem as catracas da Central do Brasil, os usuários do transporte público ativarão um um sistema sonoro pré-programado, que vai gerar uma composição musical. Para tanto, no dia 4 de outubro (quinta-feira), será instalado um dispositivo em 12 catracas que dão acesso às plataformas dos trens da Supervia. À medida em que estas forem acionadas, será composta uma música/narrativa escrita pelo tráfego das pessoas. Nessa composição randômica e infinita, os passageiros tornam-se parte de uma orquestra viva e pulsante.

No último dia do festival (sábado, 27 de outubro), das 14h às 20h, os artistas vão se unir à comunidade e criar uma intervenção artística para a Praça Carlos Del Prete, sob o Viaduto Engenheiro Noronha, em Laranjeiras. O Colaboratório Multiverso será realizado em parceria com a Ocupação Cultural Viaduto de Laranjeiras, que promove eventos regulares no local desde 2015.

Serviço:
MULTIVERSO
De 08 de setembro a 27 de outubro de 2018
Local: Oi Futuro Flamengo
End: Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo
Entrada franca
Classificação: livre

Intervenção na Central do Brasil
Quinta-feira, 4 de outubro, das 07h às 10h

Circuito expositivo na Praça Mauá
Domingo, 16 de setembro, das 15h às 21h

Rota Cult
Rota Cult
Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

Mais Notícias

Nossas Redes

2,459FansGostar
216SeguidoresSeguir
125InscritosInscrever
3.870 Seguidores
Seguir
- Publicidade -