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Um Pequeno Favor: Um thriller cômico de tirar o folego, dirigido por Paul Feig

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Todo mundo tem um lado sombrio. Qual é o seu?

Baseado no livro de Darcey Bell, Um Pequeno Favor conta a história de Stephanie (Anna Kendrick), uma jovem mãe viúva que divide o tempo entre a criação do filho e o trabalho como vlogueira. Um belo dia, ela conhece Emily Nelson (Blake Lively), na saída da escola de seu filho, onde iniciam uma intensa e inseparável amizade. Porém Emily desaparece, de repente, sem deixar rastros, o que faz Stephanie partir em uma jornada para descobrir a verdade por trás do ocorrido.

O thriller dirigido por Paul Feig traz uma obra primorosa de mistérios baseada em fatos reais (acreditem se quiser!). Com referencias à Mulheres Perfeitas, com Nicole Kidman, o diretor conduz a trama através da personagem de Anna Kendrick, Stephanie, uma mulher solitária que vive em função do filho pequeno, após perder o marido. O diretor dá um tom cômico, ao filme colocando o mistério como uma galhofa sem fim. Kendrick obviamente assume esse papel (e muito bem!). Já Emily, interpretada por Blake Lively (em ótima atuação!), é uma mulher trabalhadora e bem casada, completamente apaixonada pelo marido, no qual manipula como num perfeito jogo de xadrez. Elegante e cheia de cheia de segredos obscuros, Emily é capaz de tudo para se safar do seu passado, assim Blake assume esse papel por inteiro e se dedica a uma transformação, com total precisão e perfeição. O olhar misterioso, ora cabisbaixo, ora aterrorizante, traz uma mulher em um abismo sem fim. Incompreendida e sem amor próprio, Emily é uma incógnita até para ela mesma.

A trama que conta com referencias aos cineastas Hitchcock e Polanski aborda o lado sombrio do ser humano, com uma pegada cômica, que permite um olhar cinematográfico, no mínimo, peculiar. O enredo cheio de reviravoltas, coloca em jogo uma trama cheia de traições e vingança, aonde Feig conduz a montagem em um jogo dinâmico durante duas horas de projeção.

A estética e a trilha sonora conta com um tom noir pós moderno, com figurinos estonteantes dos anos 80 e 90, em meio a uma viagem sobre a índole e o inconsciente  do ser humano.

 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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