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Animes: Especial reúne oito produções de sucesso

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Os animes já são parte da cultura japonesa, mas não apenas dela, mas como também da China e Coreia do Sul. Seus temas são sobre absolutamente tudo, dos mais leves até a assuntos mais sérios e pesados. Sua popularidade cresceu tanto que o Ocidente já começa a abraçar a sua cultura e entender sua importância como entretenimento de animação, não só pelos roteiros excelentes, como também por sua identidade artística própria é impecável. Abaixo você encontra oito Animes disponíveis na Netflix que representam bem essa diversidade:

AKIRA
Escrito por Katsuhiro Otomo em 1980, foi roterizado pelo mesmo, que dirigiu a animação de 1988. Akira é um marco do gênero cyberpunk, que se passa após a Terceira Guerra Mundial, iniciada após uma explosão nuclear misteriosa na cidade de Tokyo. O mundo pós-guerra japonês se torna altamente corrupto e violento, tendo toda cidade usada como zona de guerra por gangues de motoqueiros. Gangues essas que estão os protagonistas Kaneda e Tetsuo.

Além de se destacar no roteiro de imensa qualidade, que mistura elementos de ficção científica e espiritualidade, um de seus maiores pontos positivos é ser um longa metragem de animação, com grandes proporções, feito inteiramente a mão. Cada quadro, cada prédio, cada janela iluminada foi feita por uma pessoa.

Violet Evergarden
Este anime gira em torno da profissão de Autômata de Automemórias, que, na atualidade do mundo da animação, são moças que trabalham como escreventes. Elas escrevem de textos oficiais administrativos até cartas íntimas de amor. Mas um grupo de autômatas já foi criado para fins militares, este é o caso da protagonista, Violet. Devido ao seu treinamento militar, Violet não tem emoções praticamente, e nem as compreende. Ela entra para o serviço de escreventes com o objetivo de entender o que é amar e ser amada.

O anime tem uma beleza tremenda, seu traço é muito delicado e tende a ser mais realista, é cheio de cores e muito vivo. Em contraponto, seu roteiro tem conceitos dramáticos. Traumas de guerra, abandono, solidão, e a tentativa da compreensão de emoções pautam toda a trama da série animada, tornando a extremamente emotiva.

Fullmetal Alchemist
Alphonse e Edward Elric são dois irmãos com uma habilidade rara, são prodígios da Alquimia. Após perderem a mãe para uma doença, os meninos decidem quebrar um tabu da alquimia, e tentar traze-la de volta. Mas a experiência da errado e os meninos sofrem perdas horrendas. Edward perde um braço e uma perna, e Alphonse perde seu corpo inteiro, forçando o irmão a fixar sua alma e consciência em uma armadura. Eles entram em uma jornada para recuperar seus corpos, buscando o maior tesouro alquímico, a Pedra Filosofal.

Existem dois animes, Fullmetal Alchemist e Fullmetal Alchemist Brotherhood, ambos tem os mesmos personagens, mas os enredos são diferentes. Isso ocorreu porque a autora, Hiromu Arakawa, pediu que se criasse uma história alternativa enquanto ela concluía seu mangá, sendo Brotherhood a versão que seja a obra de Hiromu com fidelidade. Tendo várias referência históricas a própria alquimia, Fullmetal Alchemist tem uma carga emocional tão pesada, que as vezes nem mesmo sua comédia consegue aliviar, mesmo sendo excelente. Discutindo questões de ética e moral, genocídio, regimes fascistas e a busca eterna pela imortalidade humana.

Ghost in The Shell
Baseado no mangá de Masamune Shirow, Ghost in The Shell, ou O Fantasma do Futuro, na versão traduzida, conta a história de Major Kusanagi, uma agente do governo. Neste mundo altamente tecnológico, as pessoas começaram a se modernizar com partes mecânicas, e até cérebros digitais. Um hacker começa a agir, nomeado de Mestre dos Fantoches, ele manipula a mente de pessoas para atingir seus fins sombrios.

A animação de 1995 serviu de inspiração para diversos filmes posteriormente, como a saga Matrix. Da mesma forma que a trilogia das irmãs Wachowski, o anime fala de temas ligadas à existência, solidão e realidade. Se a mente humana passou a ser simulada por máquinas, o que determina que um ser humano é de fato humano? Essa é a maior questão do filme, desenvolvida de forma genial em seu roteiro.

One Punch Man
Saitama é um jovem japonês que tem um hobby muito singular, ele é um super-herói, e como tal sua vida é cheia de perigos e batalhas, mas está é a frustração do herói. Saitama derrota qualquer inimigo com apenas um soco, esse é seu super poder.

Criado pelo autor de pseudônimo One, a obra quebra os moldes normais de um anime. Ao invés de ter o protagonista desenvolvendo sua força, Saitama já começa mais poderoso que qualquer outro personagem. A animação é de extrema qualidade gráfica nas lutas, e possui um roteiro cômico que o torna muito leve e divertido. Destaque inclusive para a dublagem brasileira que insere piadas regionais, aumentando a facilidade de apego aos personagens.

Your Name
Mitsuha é a filha do prefeito de uma pequena cidade, mas sonha em tentar a sorte em Tóquio. Taki trabalha em um restaurante em Tóquio e deseja largar o seu emprego. Os dois não se conhecem, mas estão conectados pelas imagens de seus sonhos.

O filme de Makoto Shinkai se tornou o filme de animação japonesa mais visto atualmente, arrecadando mais de 300 milhões de dólares. O roteiro se baseia no mito japonês que duas pessoas estão conectadas por uma linha vermelha, linha que pode transcender tempo e espaço. O anime tem uma qualidade de animação e direção maravilhosa, sendo muito emotivo, capaz de te fazer chorar.

Saint Seiya: The Lost Canvas
A obra é um spin-off do anime, já icônico no Brasil, Os Cavaleiros dos Zodíaco. Ele conta a história da Guerra Santa entre Hades e Atena que ocorreu no séc. XVIII, guerra no qual participou personagens famosos como Dohko de Libra, o mestre de Shiryu, e Shion de Áries.
O traço deste anime é diferente de Cavaleiros, ele segue um estilo mais realista, e menos caricato. Mas tem os mesmo estilo narrativo e, lógico, as lutas incríveis. Lutas que fazem muitos considerar este spin-off melhor que o anime original.

Shinki Oriori: O Sabor da Juventude
De nacionalidade japonesa e chinesa, Shinki Oriori narra três tramas separadas, cada uma com sua mensagem própria. A primeira fala sobre nostalgia, e por mais mudanças aconteçam, certas coisas nunca mudam. A segundo trata a frustração que vem com o fim da juventude, e aceitação que se segue, pois envelhecer não é tão ruim assim. A última é sobre os icônico amores da adolescência que nunca se concretizam.

Cada núcleo tem seu traço e estilo narrativo próprio. A segunda história fica um pouco abaixo, comparada as outros duas, porque ela é longa demais para a situação apresentada, mas mesmo assim tem seu valor.

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