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A Voz do silêncio: André Ristum discorre sobre a sobrevivência humana

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O passar dos anos é impiedoso para todos. Sete personagens aparentemente comuns conduzem suas vidas buscando, cada um, aquilo que acredita lhe trazer satisfação pessoal. Mas, mesmo com vidas distintas e distantes, eles se aproximam pela maneira como orientam suas existências com base em preocupações mundanas.

Trazendo pontos de vistas familiares diferentes, André Ristum (Meu País, O Outro lado do Paraíso) escolhe discorrer pelos fatos com um escolha pontual de diálogos. O filme traduz a sobrevivência de seus personagens com um olhar sensível da câmera em contar histórias através de um enredo baseado em experiências reais da vida do diretor. A Voz do silêncio apresenta histórias aleatórias que se cruzam em sua narrativa, onde um eclipse lunar traz mudanças nas vidas dessas pessoas, que compõem um mosaico da cidade. Mesmo com tramas irregulares, umas mais profundas, que outras, o filme prende a atenção do espectador até o final, transcorrendo por temas como a periferia à prostituição, homofobia social e patrões abusivos, enquanto a cidade envelhece. A vida, sobre vários aspectos, é a grande protagonista de A Voz do Silêncio, onde laços quebrados se reencontram. A relação humana, sob a influência exercida pela cidade grande, se transforma. O longa, que aponta caminhos para abrir uma discussão sobre os valores existentes na sociedade atual, faz uso da uma linguagem subjetiva sobre as relações, cheio de metáforas.

A Voz do Silêncio fez sua estreia na competição oficial do Festival de Málaga 2018 e abriu o Festival de Tucuman, na Argentina. O filme participou da 42ª. Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e será exibido hors concours na Première Brasil/Festival do Festival.

 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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