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A Nossa Espera questiona a o papel da paternidade

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Segundo filme do diretor belga Guillaume Senez (9 Meses), protagonizado por Romain Duris traz uma trama muito comum na esfera cinematográfica: o abandono. Porém dessa vez, que assume essa posição é a mulher, interpretada por Lucie Debay.

A produção traz à tona como a mulher é definida pela sociedade, como dona de casa, mesmo trabalhando fora. Laura cuida da casa, dos filhos, além de trabalhar como vendedora de uma loja.  Cada dia é uma incessante batalha para ela, que num momento de estafa,  decide abandonar a família, não deixando rastros.

A Nossa Espera  questiona a paternidade, colocando o pai no centro da família e como ele lida com a rotina diária. O drama realista traça o curso de um homem simples e trabalhador, interpretado com competência por Duris.

O olhar sensível e vazio de Guillaume Senez pinta um drama doloroso, porém leve.  A Nossa Espera é um drama bonito sobre recomeços. Mesmo com problemas de ritmo e na narrativa requentada, o filme agrada pela temática pelas atuações. A vulnerabilidade do ser humano é retratada com um olhar real de um homem que tenta vencer na vida, em meio aos percalços do dia a dia.

 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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