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Emily Blunt revive Mary Poppins, em encantadora versão atualizada

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Cinquenta e quatro anos depois de Mary Poppins, com Julie Andrews e Dick Van Dyke., que estreou em 1964, uma sequencia protagonizada Emlily Blunts chega aos cinemas com o intuito de fazer o seu Natal mais feliz. Não à toa, a data foi escolhida para lançar o filme. Época de devoção e gratidão, que as crianças amam, por natureza, e os adultos lembram de reunir a família.

No que se trata do mundo fantasioso e colorido da Disney, O Retorno de Mary Poppins é lindo e extravagante! Cheio de efeitos extasiantes, o filme é um musical gracioso, banhado em nostalgia. O filme é claramente uma homenagem à babá mágica e delicadamente temível criada pelo autor P.L.Travers (que odiava a versão da Disney).  O filme sugere um indício do brilho imperioso e paradoxal que Julie Andrews trouxe para Mary Poppins.  Blunt acrescenta traços espirituosos e maliciosos que são mais uma coisa dela. Alias,  Emily Blunts incorpora o tipo de salvador secular em que a Disney se destaca, lindamente, e assume o papel de Julie Andrews, (que responsa, hein!) com louvor! A atriz traz carisma e  vitalidade à obra, que sempre fará parte do imaginário infantil, cheio de lições de vida importantes.

No novo filme,  Michael e Jane, os dois filhos de Banks no centro do conto original, cresceram. Michael casou-se teve três filhos, porém se tornou um viúvo enlutado (Ben Whishaw), após a morte de sua mulher. Assim, Mary Poppins desliza para salvar o dia e, mais especificamente, para cuidar das novas crianças Banks gentilmente negligenciadas, embora inquestionavelmente amadas.

O Retorno de Mary Poppins é um tesouro próprio, onde o mundo Disney toma conta com a quantidade de efeitos visuais avassaladores (e encantadores também).  A coisa mais estranha sobre o novo filme não é que Mary Poppins (Emily Blunt) apareça de partes desconhecidas com um guarda-chuva falante e uma ampla bolsa de viagem. Mesmo se você nunca viu o filme de 1964 ou leu um de P.L. Os livros de Travers, a imagem dessa mulher flutuante, que chega da maneira mais encantadora – ainda ressoa na imaginação cultural alimentada pela Disney como o substituto parental, ainda mais amoroso.

 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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