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ROMA: Uma belíssima e impactante cinematografia em preto-e-branco feita em 65mm

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Após se tornar o primeiro mexicano a ganhar o Oscar de Melhor Direção, por Gravidade, Alfonso Cuarón adentrou o panteão dos grandes diretores da atualidade. Logo, todo novo trabalho do cineasta desperta o interesse da crítica e do público. E este é o caso de Roma, seu mais recente longa.

Tendo a Cidade do México dos anos 1970 como locação, o filme acompanha um ano na vida de uma família de classe média a partir do ponto de vista de Cleo (Yalitza Aparicio), empregada e babá que testemunha os eventos que afetam aquelas pessoas e alteram a dinâmica entre elas.

Este é um daqueles longas que causam burburinho muito antes de sua estreia comercial, por isso mesmo já vem sendo considerado a melhor produção do ano e é o franco favorito para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, e isso se dá por uma feliz união de diversos fatores.

O primeiro aspecto que eleva o valor da produção é o trabalho de Cuarón, que não apenas dirige o longa, como também é responsável pelo roteiro – inspirado em sua própria família – e pela belíssima e impactante cinematografia em preto-e-branco feita em 65mm.

Além disso, ainda há a questão da diferença de classes, a qual é muito bem abordada, inclusive lembrando um pouco o longa “Que Horas Ela Volta?”, de Anna Muylaert. Outro destaque é a interpretação de Yalitza Aparicio em sua estreia no cinema como a silenciosa Cleo. Porém, estes são apenas três dos fatores que coroam “Roma” como um dos filmes do ano.

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