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Como Treinar o Seu Dragão 3 – Dean DeBlois encerra trilogia, com um colorido a mais

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Uma das sagas de animação Dream Works chega a sua conclusão, Como Treinar o Seu Dragão 3 traz o desafio final de Soluço (Jay Burachel), ser alguém sem seu dragão. Sua liderança em Berg chegou ao ápice, e mostrou-se querida por todos. Tendo ajuda de seu fiel amigo, Banguela, Rei dos Dragões. Berg começa a viver uma vida de sinergia com as feras voadoras, mais que isso, uma relação dependente. Enquanto Berg enfrenta uma superpopulação, do outro lado do mar, os inimigos crescem e se juntam na busca da conquista, contratando o assassino de dragões, Grimmel (F. Murray Abraham), um verdadeiro estrategista. O caçador jurou exterminar todos os Fúrias da Noite, não importa o custo.

Todos os três filmes da saga tem a mesma trama base, com suas pequenas diferenças. Temos Soluço e Banguela ligando humanos e dragões, um grande ninho ou grupo de dragões escondido, e um humano que quer matar e conquistar todo mundo. Neste encerramento de saga , a estrutura se repete, com pequenas singularidades. A começar pela situação crítica dos cavaleiros de Berg, que se tornou imensamente conhecida, virando também um alvo para inimigos. A dependência criada pela presença dos dragões criou uma fraqueza para os vikings de Berg. E isso culmina na busca do novo ninho de dragões escondido, na verdade, é mais que um ninho, é um reino inteiro de dragões, onde Banguela será rei absoluto.

Nos outros dois longas, o Fúria da Noite, sempre foi meio que um mascote de Soluço. Desta vez os dois são o foco, porque aparece uma fêmea da espécie, a Fúria da Luz. Banguela fica separado entre sua futura rainha, e seu melhor amigo. O roteiro desenvolve esse dilema entre os dois, que cresceram dando apoio um aos outro, mas é chegada a hora de crescer e voarem sozinhos. E assim como seu dragão, Soluço tem que líder com sua futura rainha, e esposa, Astrid (America Ferrera). Apesar desta trama ser muito madura, tudo fica tão leve por conta do tom cômico que permeia todas as cenas.

O que pode ser considerado como os pontos fracos do filme são a estrutura base, que gera uma previsibilidade para a trama, e o vilão. Na verdade, Grimmel, é o problemático vilão de filmes infantis, pois sua motivação não fica clara. Visualmente, em suas falas e estratégias, ele é incrível, contudo a única motivação que possuí é ser mal e gostar de matar dragões.

Desde o primeiro filme, os elementos que se destacam por sua beleza são: a estrutura visual e trilha sonora. O diretor das três obras, Dean DeBlois, sabe usar muito bem os planos super apertos aproveitando ao máximo a visão aérea. O cenário animado foi tão bem feito, e filmado de maneira tão conduzida que se torna real. Um enxame de dragões em batalha, mil luzes e dragões novos, um abismo no meio do oceano, ou a nova Berg salpicada de branco pela neve. Cenas poderosas que empolgam, impressionam e emocionam. Como a trilha sonora serve para amplificar o sentimento, a aura, das cenas ao máximo. John Powell, responsável pela trilha, novamente soube fazer isso. Usando sempre os corais nórdicos em cenas de impacto, mostrando o poder de uma trilha bem feita, que sempre foi destaque em todos as obras da série.

Todos os filmes falam de amadurecimento, e é normal ter apoio durante o crescimento, mas é preciso andar sozinho algum momento. Humanos e dragões precisam andar sozinhos agora, até que a humanidade esteja pronta para aceitar a existência desses seres alados. Mesmo que isso posso doer aos fãs desta série, é lindo ver como Soluço e Banguela cresceram juntos, sozinhos, e como constituíram família.

 

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