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Green Book: Mahershala Ali leva as telas a história de Dr. Don Shirley, músico de jazz conceituado

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Filme inspirado em uma história real, Green Book leva as telas a história de Dr. Don Shirley, músico de jazz conceituado e sua relação com o motorista Nick Vallelonga, recém contratado pela sua gravadora, para leva-lo em turnê pelo Sul dos EUA.

Em Green Book, o diretor Peter Farrelly pincela com bom gosto e delicadeza uma obra sensível, ao falar sobre o preconceito racial numa época, onde o sentimento de ódio e desrespeito imperava, principalmente no Sul do país. Green Book é  uma road trip no estilo Conduzindo Miss Daisy com um tom leve, sem aprofundar o contexto, com o intuito de ser um melodrama. Assim como Conduzindo Miss Daisy,  Green Book é um filme sobre valores, onde os personagens apenas mudam seus víeis ideológico.

O filme retrata com beleza a relação entre o motorista e o músico, a medida que ela vai amadurecendo. O longa traz à tona a questão do preconceito com cenas  milimetricamente executadas. Nesse sentido, o roteiro é pontual, sem levantar bandeiras. É apenas o retrato de um período, que o diretor escolheu não carregar no tom dramático, mas sim contar com bons alívios cômicos para dimensionar a difícil relação entre ambos.

Cabe à Mahershala Ali (Moonlight) interpretar o músico lindamente! O ator que assume com exatidão e excelência no papel de Don Shirley, vive um personagem que precisa se provar para o mundo e para ele mesmo. Enquanto Nick Vallelonga, vivido por Viggo Mortensen (em grande atuação), é um italiano bronco e preconceituoso. Ambos os atores trazem naturalidade à cena, onde trabalham suas nuances através dos seus idealismos, que motivadas por um convívio forçado, são obrigados a reverem seus conceitos, assim  estimulando a reflexão.  É na superação desses eventos que o filme consegue manter o sorriso no rosto do espectador, com um humor extremamente inteligente e irreverente usado pelos roteiristas Nick Vallelonga, Peter Farrelly e Brian Currie.

Green Book é um filme sutil e tocante, Peter Farrelly estimula a reflexão sobre valores e preconceito, a partir da relação com o próximo, mostrando uma realidade transformadora.

 

 

 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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