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O Menino que Queria ser Rei: O universo do Rei Arthur está de volta!

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Por Gabriel Alviano:

“Existe um velho sábio dentro de toda criança, e em todo velho uma criança tola”. É esse ensinamento de Merlin ao protagonista que surpreende o espectador com a magia do filme. O Menino que Queria ser Rei consegue agradar desde os mais novos até os mais velhos com sua história encantadora e personagens cativantes.

A vida de Alexander Elliot (Louis Ashbourne Serkis), um menino de doze anos, muda depois que ele encontra a lendária espada Excalibur. Alex é obrigado a unir forças com os Bullies do colégio e com seu amigo aspirante a mágico. Juntos, eles formam um time que faz uma releitura Cavaleiros da Távola redonda, destinados a derrotar a temível bruxa Morgana.

O filme segue a famosa jornada do herói, já visto diversas vezes no cinema e na literatura, mas isso não chega a ser um problema. O próprio Alex brinca e se compara a Luke Skywalker e a Harry Potter, que não perde o seu valor, ao contrário, mostra como uma lenda antiga consegue se manter atual.

Tanto a direção quanto o roteiro, ambos de Joe Cornish, fazem boas escolhas para contar essa história. O universo do Rei Arthur é apresentado de forma calma e gradual. Quem nunca viu, vai entender. E quem já conhece pode se surpreender ao perceber que a mitologia mantém sua magia no contexto atual. A bruxa Morgana é monstruosa e amedrontadora, podendo assustar para as crianças mais novas.

O filme é um pouco mais longo que os filmes infantis, com duas horas de duração,isso porque o roteiro leva um tempo para evoluir as relações e conflitos dos personagens. Assim fica mais nítido e convincente o amadurecimento de cada para a batalha final. Por outro lado, a vilã Morgana, se mantém na sua ‘maldade’, sem nenhuma motivação, senão a de ser má e roubar a espada.

Apesar de ser um filme infantil, os conflitos das crianças são tão maduros e universais que qualquer adulto é capaz de se identificar com cada um dos personagens.

O Menino que Queria Ser Rei não tenta trazer inovações para sua história, nem arcos mirabolantes em seus personagens. Esse belo arroz com feijão acerta ao respeitar o tempo de tela de cada personagem para contar uma história divertida e cativante.

 

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