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A Rebelião: Vera Farmiga e John Goodman estrelam ficção cientifica morna

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Há algo inegavelmente impressionante sobre um filme que visa fazer mais do que seu orçamento tradicionalmente permitiria e, embora não tão audacioso quanto uma invasão alienígena no nível Blockbuster. Comercializado como um grande filme de ação multiplex, é na verdade um thriller orçado em US $ 25 milhões contando uma história em uma escala que normalmente exigiria quatro vezes isso.

A Rebelião não é um thriller de ficção científica, mas tem a uma abordagem mais cerebral, com comentário social. Enterrada em algum lugar debaixo dos destroços, há um pequeno filme de ficção científica pulsando no centro de Chicago, com uma curiosidade desajeitada e incômoda com muita coisa em mente, porém com pouca coerência. O filme está repleto de ideias, são tantas, que na verdade, a narrativa se confunde com todas elas, fazendo da produção uma experiência frustrante, protagonizada por  Goodman, Dunn e Farmiga, que até atuam muito bem, mesmo sendo subutilizados no filme. Vera quase não aparece em cena, já John Goodman, é uma figura mais presente, mas carrega uma postura misteriosa e até um pouco apática durante todo o filme.

A Rebelião é um projeto problemático que parece conturbado, com edições confusas e questões estruturais claras nos dando pistas sobre sua difícil jornada para a tela. Em termos de ação e suspense o filme vai até bem, guardando a figura dos invasores para momentos estratégicos e deixa a tensão das regras no ar.

O filme que acontece em Chicago, com uma nova ordem mundial afeta uma cidade que já luta contra crime e disparidade econômica, traz  dos jovens irmãos: Gabriel (Ashton Sanders, de Moonlight) trabalhando em uma fábrica encarregada de apagar dados de dispositivos digitais, que foram proibidos, enquanto Rafe lidera uma resistência contra o Estado.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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