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Parque dos Sonhos estabelece paralelo com a realidade

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A imaginação fértil das crianças é um tema que sempre é explorado no cinema há sécadas, desde a versão clássica da Disney de “Alice no País das Maravilhas” até o sucesso da Pixar Divertidamente. Agora, o assunto volta a ser explorado em O Parque dos Sonhos, onde a jovem June, junto com sua mãe, cria um parque de diversões imaginário povoado pelos divertidos seres fictícios Greta, Boomer, Steve, Gus e Cooper. Porém, quando a progenitora da menina adoece e tem que sair de casa para fazer o tratamento, a garota se vê obrigada a acelerar seu amadurecimento, abandonando os sonhos infantis de antes.

Contudo, durante uma excursão da escola, June descobre que suas criações ganharam vida e precisam da ajuda dela, uma vez que o parque perdeu suas cores e vida pulsantes, sendo ocupado pela Escuridão. Assim, a menina tem que se unir novamente aos seus amigos imaginários de infância para salvar não apenas o lugar tomado pela negatividade, como também o seu principal funcionário, Peanut. Esta é uma premissa que, imadiatamente, puxa o espectador para dentro da trama logo nos quinze primeiros minutos do longa, pois estabelece um paralelo muito crível com a realidade, no entanto, conforme a história segue, esta essência se perde.

Talvez, isso aconteça por conta da quantidade de pessoas envolvidas no roteiro e na direção do longa, o que faz com que o enredo perca um pouco o foco, preocupando-se mais em se apresentar como visualmente dinâmico, mágico e impressionante – a produção até consegue esse efeito até a metade do filme, quando a trama possui maior consistência -, porém, depois de 40 minutos, o público percebe que falta impulso para a história, que parece mais preocupada em justificar o uso do 3D e incluir uma série de piadas para personagens um tanto quanto unidimensionais.

Apesar disso, O Parque dos Sonhos não é um filme ruim – aliás, pelo contrário, o longa oferece um boa diversão -, apenas se mostra muito mais escapista do que deveria, talvez por medo de ser muito sentimental. Com isso, a produção segue para um fim com resoluções que podem soar simplistas se for levada em consideração a premissa e o potencial apresentados no primeiro ato, resultando em uma conclusão pouco memorável. Talvez, o grande erro tenha sido não seguir o exemplo da gigante das animações, a Pixar, que, apesar de ter um público majoritariamente infanto-juvenil, não tem medo de fazer o espectador chorar em meio a diversão.

 

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