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1° edição do Montreux Jazz Festival no Rio de Janeiro terá 40 atrações

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Criado em 1967, o famoso festival por acontecer em Montreux, na Suíça, aporta pela primeira vez na cidade do Rio de Janeiro – entre os dias 6 e 9 de junho – e pela primeira vez na América Latina, seguindo os mesmos moldes do Montreux Jazz Festival.

A programação vai ocupar diferentes pontos da capital fluminense, com o melhor da música e cultura em atrações pagas e gratuitas. Serão três palcos no Pier Mauá, nomeados em homenagem a grandes estrelas da música brasileira: Ary Barroso, Tom Jobim e Villa-Lobos -, com capacidade para receber até seis mil pessoas, por dia de evento, e mais cinco pela cidade. No Parque Madureira estará o Palco Pixinguinha, com área para receber um público de até 5 mil pessoas. Em outros quatro pontos da cidade estarão os palcos Montreux Urbano.  Os ingressos do Rio Montreux Jazz Festival começam a ser vendidos no dia 16 de abril.

O produtor musical Marco Mazzola selecionou artistas de diferentes gerações e estilos, além de encontros que marcarão um novo capítulo da música brasileira. Em 2019, ano marcado pelos 25 anos de ausência de Tom Jobim, a noite de abertura terá um encontro entre o Quarteto Jobim e Maria Rita, com uma homenagem ao grande maestro. Nesta mesma data acontece a apresentação de Steve Vai, um dos maiores guitarristas da história, que está preparando um show exclusivo para o festival no dia de seu aniversário, dia 6 de junho. No dia 7, sexta-feira, acontece um encontro inusitado de três grandes nomes da música brasileira: Frejat, Zeca Baleiro e Pitty tocarão juntos os maiores sucessos de suas carreiras. No dia 8 de junho, Andreas Kisser reúne convidados e comanda um show inédito com os grandes hits do heavy metal em formato instrumental. Já o último show do festival, na noite de 9 de junho, trará a mistura de sons de Ivan Lins, Chucho Valdés e Irakere, a união de Brasil e Cuba, reeditando um show exclusivo realizado em Havana, em 1996. Entre as atrações internacionais estão Stanley Clarke, John Scofield, Steve Vai e Al Di Meola.

Para os palcos gratuitos, a programação vai incluir nomes revelação da música, muitos já premiados internacionalmente, além de projetos sociais de êxito realizados na cidade, como a Orquestra de Câmara da Rocinha e Camerata Jovem (que compreende os músicos de comunidades do Rio de Janeiro como Complexo do Alemão, Morro dos Macacos, Rio das Pedras e Cidade de Deus, além de músicos das cidades de Petrópolis, João Pessoa e Rondônia). Além disso, será um espaço para a pluralidade de ritmos e cultura. Entre as atrações está a nova geração da música instrumental no Brasil homenageando grandes lendas como Luiz Gonzaga, Egberto Gismonti, Pixinguinha e Paulo Moura.

“É muito gratificante poder trazer um evento de grande representatividade da Suíça para o Rio de Janeiro, uma cidade conhecida mundialmente por sua musicalidade. Com tantos talentos nacionais e internacionais que subirão ao palco, temos certeza que esse será o primeiro de muitos”, afirma Rudolf Wyss, Cônsul-geral da Suíça no Brasil.

A cada ano, o festival lança o pôster da edição, criado especialmente por um artista. O pôster da primeira edição tem a assinatura do premiado publicitário Marcello Serpa. O Pier também irá sediar uma exposição com os pôsteres de edições passadas do evento.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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