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GOT: analise do terceiro episódio – Arya Stark

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O episódio deste domingo de Game of Thrones trouxe a maior batalha da série até agora. O episódio durou cerca de 1h e 22m dedicados inteiramente ao confronto entre os vivos e os mortos. Trazendo pontos excelentes, mas também alguns confusos e mal utilizados.

O episódio não foi perfeito. Ele teve uma direção de fotografia muito inteligente, e também tola em certos momentos, usando ao máximo o contraste de luz e escuridão. Esse provavelmente foi o episódio mais escuro de toda série, o que ora é lindo visualmente, ora atrapalha demais. A escuridão em certas cenas é tão grande, e proposital para esconder a falta de orçamento que fica verdadeiramente difícil de enxergar algo. Existe uma forte referência à Senhor dos Anéis, que é um marco do cinema e da literatura, em termos de guerras medievais. Diferente dele, a série não tem um orçamento tão abrangente quanto, entretanto, apesar das falhas, houve certa sabedoria para compensar a falta do dinheiro criando um ambiente de terror bem construído, com o auxílio da excelente trilha sonora.

Nos livros das “Crônicas de Gelo e Fogo”, profecias místicas são citadas por páginas e páginas, o que foi transmito para a série da HBO. Tais profecias geraram teorias infinitas criados por todo o fandom de Game of Thrones, uma delas é a o Azor Ahai, um guerreiro lendário que derrotou os Caminhantes Brancos milênios atrás. Existe sim um misticismo de batalha contra Luz e Trevas, que é bem demarcada pela vinda da Sacerdotisa Vermelha, Melissandre, que retorna como uma serva do Senhor da Luz para lutar na única guerra que interessa para ela. A feiticeira trás o fogo de seu Senhor, que foi crucial em vários momentos, logo na abertura do episódio inclusive. É uma referência aos jogos de RPG muito interessante, dois usuários de magia nos dois exércitos, completamente antagônicos, o Rei da Noite e a Sacerdotisa Vermelha.

Não existiram personagens inúteis nesta batalha, cada soldado era importante. Até os menos esperados, como Arya Stark, que cumpriu um papel essencial, matar o Rei da Noite. Na cena em questão o Rei da Noite, e seu séquito de Caminhantes Brancos, se reúnem para matar Bran, o Corvo de Três Olhos. Para os fãs, este episódio foi glorioso, pois a personagem teve um destaque incrível! Arya é uma assassina sorrateira, e não uma lutadora de campo aberto. A cena na qual ela derrota o líder do exércitos dos mortos é de fato polêmica. Há a capacidade de assassina que Arya adquiriu por temporadas inteiras justifica sua habilidade, ao passo que fica forçada a cena, pois o Rei da Noite não estava isolado.

Fora da batalha corpo a corpo, existiu um lindo momento entre Sansa e Tyrion, no qual eles se reconhecem não apenas como duas pessoas que superaram suas dificuldades por sua inteligência, mas também pela força de vontade de querer lutar.

Agora, um questionamento final para o qual não há resposta no momento. Por toda a série o ápice do clímax seria a batalha contra os mortos, pois é repetido incansavelmente “O Inverno está chegando”, cabe saber agora se a trama política ira sobrepor com a mesma intensidade a trama mágica da série. A guerra entre os vivos e os mortos pode ter acabado, mas a guerra pelo trono de ferro ainda não. Como diz no título do programa, está não são as “Crônicas de Gelo e Fogo”, está é a Guerra dos Tronos.

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