- Publicidade -

 Mademoiselle Paradis: Filme sobre a pianista cega Maria Theresia Paradis faz um retrato sensivel e desastrosos de sua vida

Publicado em:

Viena, 1777. A pianista cega Maria Theresia Paradis, de 18 anos de idade, perdeu a visão durante seus primeiros anos de vida. Após inúmeros experimentos médicos fracassados, seus pais a levam ao controverso médico Franz Anton Mesmer, onde ela se junta a um grupo de pacientes extravagantes, que buscam no magnetismo uma oportunidade de cura para males que a ciência tradicional não resolve.

Filme baseado em fatos reais, Mademoiselle Paradis, mostra o sofrimento de Theresia diante da frieza dos pais, e da alta sociedade. Maria Theresia Paradis perdeu a visão aos três anos de idade. Durante toda a sua vida eenfrentou resistências, tendo sua guarda provisoriamente confiada ao médico que promete melhora através da manipulação de uma energia invisível e imensurável.

A diretora Barbara Albert estabelece um caminho com pistas instigantes sobre sua vida, porém muito pontuais. Com um certo maniqueísmo, a cineasta, que traz um roteiro simples, sem pontas soltas, não estabelece restrições para conviver com portadores de necessidades especiais, diante dos empregados. Já na corte, o mínimo sinal de diferença é suficiente para gerar discriminação.  Barbara Albert faz um retrato inquisitivo sobre a adolescência de Theresia. Da paixão musical frustrada à devoção conflituosa ao seu curador, Mademoiselle Paradis retrata com dignidade o retrato da pianista. Assim como a ambientação de época que é de fato belíssima à atuação de para Maria Dragus, como Maria Theresia Paradis. A atriz assume com competência e cordialidade tudo que a personagem à impõe.

Os métodos controversos de Mesmer, são colocados em cena como se fosse uma rixa dolorosa de sátira feminista. Gentil, mas evidentemente orientada pelo ego, ele parece motivado em igual medida por seu crescente progresso e sua crescente fama. Ocorre de fato um esforço pessoal e simbólico para colocar em um único personagem, mas o desempenho soberbo de Dragus  chega a ser exagerado.

 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

Mais Notícias

Nossas Redes

2,459FansGostar
216SeguidoresSeguir
125InscritosInscrever
3.870 Seguidores
Seguir
- Publicidade -