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Márcia Haydée ganha documentário preciso sobre sua carreira, dirigido por Daniela Kallmann

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Dizem que toda história de vida é digna de ser contada, mas o fato é que, em geral, apenas aquelas com grandes feitos ganham um lugar ao sol. Este é o caso de Márcia Haydée, brasileira que, agora, aos 80 anos e ainda em atividade, tem sua trajetória narrada no documentário que carrega seu nome seguido pelo subtítulo “Uma Vida Pela Dança”, o qual expressa com precisão a vivência da biografados.

Dirigido por Daniela Kallmann – idealizadora do projeto junto com Mônica Athayde, irmã de Márcia -, o longa conta com depoimentos de grandes nomes da Arte brasileira, como Deborah Colker, Ana Botafogo e Bibi Ferreira – a qual possui o relato mais detalhado acerca dos primeiros passos da figura-tema -, além de personalidades internacionais. O documentário ainda possui um amplo acervo do arquivo pessoal de Márcia, o que ajuda o espectador que não conhece a conhece tão bem a entender o motivo pelo qual ela se tornou um ícone no mundo inteiro.

No entanto, o ponto alto da produção é a presença da própria Márcia Haydée. Através de depoimentos pessoais, o público tem acesso à mulher por trás da persona que se criou em torno dela, conhecendo-a como pessoa e não apenas como uma estrela – o que, no fim das contas, é o que uma biografia sobre grandes artistas deve fazer. E o documentário ainda vai mais a fundo nesse processo de humanização ao não destacar somente as glórias de sua personagem principal.

Assim, o longa passa pelos dois casamentos de Márcia – o primeiro com o também bailarino Richard Cragun, que, após 16 anos de parceria matrimonial e profissional, assumiu sua homossexualidade; e o segundo com Günther Schöberl, com quem está casada desde 1995 -, assim como também narra as dificuldades enfrentadas durante a carreira e até mesmo sua rotina de trabalho.

Com isso, Márcia Haydée – Uma Vida Pela Dança é uma produção, que, definitivamente, chama a atenção dentre outras do mesmo gênero, tornando-se uma pequena pérola por ser justamente o que se propõe: uma biografia, a narrativa de uma história, e não um filme-idólatra que transforma seu biografado em algo além-humano. Aqui, há o ídolo, a bailarina, a pessoa, a mulher e o amor pela dança, que se unem a ponto de Márcia, falando sobre o fato de não ter tido filhos, declarar que esse plano ficará para a próxima encarnação, mas, logo em seguida, mudar de ideia, afirmando que será uma bailarina de novo. Essa é Márcia Haydée.

 

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