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Sobibor: Konstantin Khabenski leva as telas uma produção longe de ser uma representação documental

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Em 14 de outubro de 1943, mais de 400 prisioneiros liderados pelo oficial soviético judeu Aleksandr Petcherski iniciaram uma insurreição no campo de extermínio de Sobibor. Muitos dos fugitivos foram mais tarde capturados e mortos – o resto, liderado por Pechersky, conseguiu se juntar aos seus compatriotas e engrossar as linhas defensivas russas. O campo ficava localizado na Polônia, a cerca de 130 quilômetros da capital. A maioria dos fugitivos foram mortos, capturados, baleados instantaneamente ou traídos por moradores locais e executados. Apenas 53 pessoas sobreviveram ao final da guerra, incluindo Aleksandr Petcherski, que morreu em 1990.

Representante da Rússia ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro 2019, Sobibor retrata os horrores dos campos de concentração. A trama condizente com o evento é perturbadora, ao mesmo tempo, que consegue dar um certo alivio, no que desrespeito, a vingança, um sentimento pequeno, porém assertivo, num período hediondo que o mundo viveu.  Sobibor leva as telas, mais do que um o retrato fictício, misturado ao sentimento de vingança, o filme te leva para uma batalha violenta sobre sobrevivência, sobre poder ser que você é.

A fotografia retrata um cenário desesperador, o tom dramático assume a projeção que  faz bem uso da trilha sonora, se encaixando de maneira certa nos momentos mais impactantes da narrativa. Cheios de frases fortes e momentos marcantes, Sobibor é um relato marcante de quem sobreviveu e foi humilhado durante a Segunda Guerra Mundial.

O ator russo Konstantin Khabenski interpreta Aleksandr Petcherski, (em grande atuação!), aliás, ele também assume a direção do longa, levando as telas, uma produção longe de ser uma representação documental dos eventos, mas uma história fictícia. Outro papel de destaque no filme é o do comandante do campo, Karl Frenzel, que é interpretado pelo ator franco-americano Christopher Lambert.

Por ordem pessoal de Heinrich Himmler, o campo foi totalmente fechado para apagar toda e qualquer memória da fuga.

 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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