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Anima Mundi bate meta e confirma 27ª edição

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Depois de uma campanha de financiamento coletivo que terminou na última quinta-feira, 27 de junho, o Anima Mundi, um dos maiores festivais de animação do mundo, confirma que realizará sua 27ª edição, que acontece de 17 a 21 de julho no Rio de Janeiro, e de 24 a 28 de julho, em São Paulo. Serão 303 filmes de mais de 40 países, incluindo 89 produções ou coproduções do Brasil, espalhados em cinemas e centros culturais das duas cidades.

A programação inclui ainda as oficinas do Estúdio Aberto, o Papo Animado, e o Anima Forum, que esse ano será sediado em São Paulo, com uma programação voltada ao fomento, profissionalização e internacionalização do mercado de animação. Os detalhes dessas programações serão divulgados em breve.

“A beleza plástica que as imagens dos filmes apresentam nesta edição é impressionante. Percebemos os animadores com um total domínio dos softwares, utilizando-os como ferramenta para simular perfeitamente os mais variados materiais artísticos, ultrapassando os limites impostos pelo universo digital. Observamos esses destaques durante o processo de seleção, uma das primeiras etapas da pré-produção que nesta edição ocorreu dentro da normalidade possível, já que ainda não tínhamos o quadro de patrocínio definido e não podíamos esperar o final da campanha de financiamento coletivo para isto. E agora vamos conseguir realizá-lo dentro da data prevista”, explica Aída Queiroz, uma das diretoras fundadoras do festival ao lado de Cesar Coelho, Lea Zagury e Marcos Magalhães, responsáveis pela curadoria do Festival desde 1993, data de sua criação.

“Uma das categorias mais originais e significativas do festival, a meu ver, é a que se chama Futuro Animador. São programas gratuitos nos quais a gente se contagia com o frescor e o entusiasmo de crianças, jovens e educadores, independentes ou participantes de diversas iniciativas de todo o mundo, que descobrem o quanto a linguagem da animação pode ser transformadora. É uma tendência que vem crescendo em número e qualidade. Este ano temos filmes interessantíssimos feitos em escolas e oficinas não profissionalizantes do Brasil, Argentina, Bélgica e Portugal, por exemplo”, conta Marcos Magalhães.

“Também estamos com uma excelente competição de longas metragens de animação, refletindo o aumento da produção deste formato em todo o mundo. Vale ressaltar os longas para adultos, uma tendência de mercado cada vez mais forte. Nesta categoria teremos grandes filmes em competição, incluindo o longa brasileiro de Otto Guerra, “Cidade dos Piratas”. “Another Day of Life” tem o diferencial de ser um documentário realizado em grande parte em animação. A categoria de longas infantis também não fica atrás em termos de qualidade e também inclui um filme brasileiro na competição, “Miúda e o Guarda-Chuva”. Destaco o longa “Away”, da Letônia, animado totalmente por seu diretor, um trabalho impressionante, tratando-se de um longa de animação”, aponta Cesar Coelho.

“Desde seu início, o festival se preocupou em mostrar filmes de autor, que por sua natureza, não têm como objetivo um apelo comercial. As narrativas são mais pessoais, íntimas e experimentais e se destacam mais no universo da animação de festivais internacionais, escolas de cinema e museus contemporâneos. Na Sessão Galeria apresentamos as obras mais experimentais, mas que inspiram a muitos pela forma nova de pensar, interpretar e inovar. Alguns filmes de autor se desenvolveram também além da tela, e navegaram por galerias de arte e museus em novos formatos como instalações, performances e mais recentemente, e assim como alguns estúdios de animação, abraçaram a linguagem de VR”, destaca Lea Zagury.

A última edição do Anima Mundi, em 2018, movimentou R$ 26,8 milhões e gerou R$ 2,6 milhões em impostos, tendo público estimado de 50 mil pessoas. Desde a criação, exibiu mais de 10 mil filmes de animação do mundo inteiro a preços populares, entre longas e curtas-metragens, além de promover oficinas abertas e gratuitas, debates, exposições, entre outras atividades.

Desde 2012, o Anima Mundi é qualificado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA e o curta-metragem vencedor do Grande Prêmio Anima Mundi é elegível a participar das seleções para a disputa do Oscar®. Neste ano, “Animal Behaviour”, de David Fine, ganhador do Grande Prêmio de 2018, concorreu ao Oscar de melhor curta-metragem de animação.

“Em 2019, a união do setor por meio dos canais de exibição de animação, estúdios, produtoras, instituições de ensino e animadores independentes foi um grande diferencial para a realização do festival, depois da perda de importantes patrocínios. Parceiros como Cartoon Network, Gloob, Band, TV Escola, Birdo, Copa Estúdio, Paris Filmes, 2dLab, Turma da Mônica, TV Pinguim, Combo, Split e Boutique Filmes apresentarão conteúdos inéditos no Festival. As Instituições Culturais, como Itaú Cultural e Centro Cultural Banco do Brasil, que irão receber o Festival, foram fundamentais para levantarmos nossa produção. Com certeza sem esse movimento não estaríamos celebrando a 27ª edição do Anima Mundi”, explica Fernanda Cintra, diretora executiva do festival.

Há atividades gratuitas e outras pagas. A seleção de filmes e a programação completa ficarão disponíveis no site do festival.

Serviço:
27º Anima Mundi
Rio de Janeiro: 17 a 21 de julho.
São Paulo: 24 a 28 de julho.

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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