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Editora Gryphus lança o clássico “O Mar em Casablanca”

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Dez anos após ter sido publicado em Portugal e traduzido na Itália, Colômbia, México e França, o livro “O Mar em Casablanca”, do autor português Francisco José Viegas, chega ao Brasil, publicado pela Editora Gryphus. O elogiado romance policial reúne em suas páginas episódios de vingança, homicídios, comidas, paisagens e personagens misteriosos.

Como em todo policial que se preze, há duas mortes para serem resolvidas: a de um jornalista de Economia durante uma festa no Palace Hotel, no Vidago, e a de um empresário angolano, numa quinta do Douro. A investigação fica a cargo do detetive Jaime Ramos, personagem cheio de humor, cético e um pouco melancólico, figura central em outros romances do escritor.

Jaime e os seus auxiliares investigam os casos e tentam estabelecer uma ordem, uma lógica, um sentido para as mortes. O que une ambos os crimes às recordações tumultuosas dos acontecimentos de maio de 1977, em Angola? Nesta busca, o detetive reencontra a sua própria biografia, as recordações de seu passado na guerra colonial e uma personagem que o persegue.

“Espero que os leitores brasileiros entendam que Jaime Ramos é uma mistura de Marlowe, delegado Espinosa e Pepe Carvalho. Já apareceu em As Duas Águas do Mar, Um Céu Demasiado Azul, Um Crime na Exposição, Crime Capital, Longe de Manaus, O Colecionador de Erva e na coletânea A Poeira Que Cai Sobre a Terra e Outras Histórias de Jaime Ramos”, antecipa Francisco José Viegas, que este ano lançará um livro novo em que Jaime Ramos estará prestes a desaparecer.

“O Mar em Casablanca” está recheado de sutilezas e referências. No livro, os mortos são apenas um pretexto para viajar. Viajar ao passado, à guerra colonial, à independência e ao deslocamento dos portugueses em segredo pelo mundo. Saber quem é o assassino é tão importante quanto desfrutar das páginas, dos gestos e dos pensamentos de Jaime Ramos.

Editor, professor, jornalista e escritor, Francisco José Viegas viveu dois anos no Brasil, na Bahia, e em Porto Alegre. Em 2005, publicou o romance “Longe de Manaus” (que ganhou o maior prêmio literário português, o Prêmio da Associação Portuguesa de Escritores), escrito em duas ortografias conforme as personagens estão no Brasil ou em Portugal. “Desde 1985 que o Brasil faz parte da minha geografia sentimental, literária, musical e humana. Em 1999, fiz cerca de 25 mil quilômetros, de carro, do Oiapoque ao Chuí. Como editor, publiquei vários autores brasileiros em Portugal, como Daniel Galera, Sérgio Rodrigues, Arthur Dapieve, Tony Belotto, Luiz Rufatto etc”, diz.

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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