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Um Sonho de Liberdade: Clássico do cinema fala sobre a importância da liberdade

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O mestre do terro, Stephen King, não possui esse título a toa. Entre seu número imenso de romances e contos, encontramos títulos como: O Iluminado; Carrie, a Estranha; O Cemitério Maldito; Louca Obsessão; O Nevoeiro; It, a Coisa e outros que foram adaptados para as telas de cinema, se tornando clássicos eternos. Contudo, King tem um acervo de histórias que muitas pessoas nem imaginam que ele criou, exatamente por não serem de terror, mas histórias lindas cheias de humanidade, e acima de tudo, esperança. Aliás, esperança é o que define uma dessas histórias, em Um Sonho de Liberdade.

Andy Dusfane (Tim Robbins) foi acusado de matar sua esposa e o amante com o qual ela vinha o traindo, o que leva a cumprir duas penas de prisão perpétua no Presídio Shawshank. Ao entrar ele conhece outros presidiários, entre eles Ellis (Morgan Freeman), que se torna o narrador de toda a história de condenação, vida e fuga da prisão.

A maior qualidade, tanto do livro quanto do filme, é a criação desse microcosmo que existe em Shawshank, que nos é apresentado de forma detalhada e imersiva. A prisão se torna o mundo dos personagens, e por consequência, torna-se o mundo no qual nós afundamos e aprendemos a amar aquelas pessoas, mesmo sabendo que eles estão ali por cometerem crimes horríveis. Um dos personagens consegue sua liberdade condicional depois de 50 anos preso, imagine como o mundo muda nesse tempo, como você muda, e isso cria um desincronia muitas vezes fatal. O filme coloca também a questão da liberdade ser apenas um sonho que, muitas vezes, pode nunca se realizar de novo,  ponto muito bem descrito pelo filme.

Como já dito, o personagem de Morgan Freeman é o narrador (o que já é o ponto positivo ter a voz de Morgan narrando). Narração em off é um recurso muito complicado, tendo que ser usado com parcimônia, e mesmo assim correrá o risco de não ficar bom. Porém o diretor, Frank Darabont, acertou em cheio neste caso, porque o personagem de Freeman apenas introduz seus pensamentos que lembram realmente a narração de um livro, criando o perfeito equilíbrio que toda adaptação tem que ter. A direção de filmagem também transforma a prisão Shawshank em um mundo de fato, pois as posições da câmera criam a ilusão de que os lugares são muito maiores do que aparentam.

A força motriz que impulsiona o final do filme surge apenas no terceiro ato, porque o foco desta obra é o ser humano, como nós podemos nos adaptar a qualquer situação, e o mais importante, como nós podemos nos redimir e nos perdoar, o que torna Um Sonho de Liberdade um dos clássicos de Stephen King e do cinema.

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