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A Revolução em Paris retrata a Revolução Francesa pelo olhar do povo

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Em 1789, um povo iniciou uma revolução. Ele e seu rei cruzam os destinos de homens e mulheres e figuras históricas. Seu local de encontro é a mais nova Assembléia Nacional. No coração da história, o fim da monarquia e a a ascensão da República.

O drama histórico com requintes de orçamento milionário, possibilita uma reconstituição impecável dos figurinos e cenários do século XVIII, filmagem em locações reais, além de incluir os maiores atores franceses da atualidade.

Terceiro longa do francês Pierre Schoeller aborda o período preambular da Revolução Francesa se colocando ao lado do povo oprimido. Schoeller não recorre ao  sangue derramado, o resultado traz uma narrativa de vanguarda no discurso da luta de classes. O ponto de vista do povo é visto em detrimento daquele dos governantes. O espectador enxerga apenas o que as classes desprivilegiadas enxergam, conhecendo o mundo através de seus olhos.

O filme se concentra nos bastidores da revolução – as reuniões, debates e discussões necessárias para levar o povo às ruas – ao invés da ação em si. A ausência de protagonista único e os diversos saltos no tempo também provocam a sensação curiosa de estar ao mesmo tempo perto demais (por sentir ao impacto da revolução em diversas pessoas) e distante demais (por não se aprofundar em nenhuma delas), colocando o desenvolvimento de arcos pessoais em segundo plano.

O longa levou sete anos para sua realização, segundo Schœller, “foi um trabalho longo e meticuloso. A maioria das cenas conta com iluminação com luz natural e tochas. O figurino teve seus trajes principais produzidos com tecidos franceses e trazidos da Índia e da Itália”, ressalta.

Foto: divulgação Bonfilm

 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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