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De Mickey Mouse à Elsa: A evolução da Disney em 10 filmes de animação

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Tudo começou com um ratinho marinheiro que assobiava e navegava tranquilo. Traços sobrepostos formavam a arte da animação que seria marca registrada de longas da Disney por tantos anos. Dia 18 de novembro o ratinho mais amado comemora 91 anos.

Mickey Mouse é símbolo de uma das empresas mais ambiciosas atualmente, seja em tecnologia de animação, seja monetariamente, relembre dez momentos marcantes da história da animação da Walt Disney Studios.

Branca de Neve e os Sete Anões (1937)
Tudo começava em 1937 com um clássico dos Irmãos Grimm sendo trazido à vida pelas mãos de Walt Disney e sua equipe. O filme ganhou menção honrosa no Oscar em uma época em que não havia nem mesmo uma categoria para filmes de animação na premiação.

 Fantasia (1940)
Lançado em 1940, o filme representa um experimento da Disney, pois mistura imagens de animação com música clássica. O que começou como um veículo para melhorar a carreira de Mickey Mouse floresceu em um longa-metragem que permanece único na história dos filmes de animação. Todas as canções foram interpretadas por Leopold Stokowski (famoso regente de orquestral) & The Philadelphia Orchestra. Nos anos 2000, Fantasia retorna com uma pitada a mais de tecnologia, combinando a animação tradicional que consagrou os filmes da Disney com a animação digital.

Você já foi a Bahia? (1944)
Em plena segunda guerra mundial, os Estados Unidos começaram a perceber a Disney como vantagem comercial de conquistar aliados. E o Brasil caiu como um patinho na mágica da Disney primeiramente no curta “Alô Amigos” de 1942, em que Zé Carioca era apresentado ao Pato Donalds. A amizade entre Estados Unidos e Brasil retorna na versão longa-metragem de 1944 em que Zé Carioca leva Donalds a conhecer o estado da Bahia.

(1993)
Tim Burton era animador NA Disney Quando escreveu um poema que deu origem a história de Jack Skeleton, uma espécie de Grinch que ama o Halloween e detesta o Natal, mas aprende a amar os dois. O primeiro stop-motion do estúdio e a pitada excêntrica de Tim Burton inspirou diversos outros artistas.

O Rei Leão (1994)
A década de ouro da Disney teve diversos filmes inesquecíveis como Tarzan, Aladdin, Hércules, Mulan, A Bela e a Fera, O Corcunda de Notre Dame, e o histórico Rei Leão, um dos filmes mais lucrativos da empresa na época. O sucesso é reflexo das produções live-action de hoje em dia, em que a maioria já foi adaptado para sua versão com cgi ou atores de carne e osso.

Toy Story (1995)
Um filme feito completamente em animação 3D parecia muito ambicioso na época, mas com um orçamento de 30 milhões de dólares, Toy Story nasceu e surpreendeu o mundo com uma nova forma de animação que, hoje em dia, se tornaria banal. Importante mencionar aqui o brasileiro “Cassiopéia” feito completamente em animação 3D e lançado um ano depois, mas cujos trabalhos foram iniciados antes por uma indústria verde amarela. O que impediu o Brasil de sair a frente? O orçamento bem inferior (1,5 milhões de reais) tronou o trabalho bem mais lento.

(2006)
Com uma ideia no mínimo estranha, carros falantes se tornou memorável por outra razão. Esse filme marcou a compra da Pixar pela Disney, unindo os dois estúdios e dando muita mais força às produções da Disney, que agora teriam condições de se arriscar muito mais com produções melhoradas em animação 3D.

 Frozen (2013)
O filme mais lucrativo de animação da Disney até hoje é o da princesa independente e sua linda história fraternal. Anna e Elsa faturaram 1,27 bilhões de dólares e o lançamento da continuação em dezembro deste ano nos Estados Unidos e em janeiro aqui no Brasil pretende alcançar a mesma meta conquistando o coração das crianças com canções que chegam a concorrer ao Oscar.

 Zootopia (2016)
O ganhador do Oscar de animação de 2017, Zootopia, marca a força das produções Disney e Pixar. Anualmente, a empresa lança no mínimo um filme (em alguns anos lança até três ao mesmo tempo) e ela sempre está presente na maior premiação de longa-metragens do filme, mostrando-se forte candidato todos os anos até mesmo de gigantes da animação como o Studio Ghibli, no Japão.

 Toy Story 4 (2019)
Representando a era das continuações, o mais recente filme dos estúdios de animação Disney é Toy Story 4. Após um belíssimo final ao final de uma trilogia que provoca as mais intensas lágrimas nos fãs que cresceram assistindo os brinquedos de Andy, as diversas continuações da Disney fazem questionar “será que essa saga/trilogia/filme precisava mesmo de mais um longa?”.

Mas, entre continuações e live-actions de filmes antigos, mesmo que pareça que a criatividade foi esgotada, a Disney Pixar não para de lanças novos títulos originais. Os lucros dos clássicos remasterizados financia essas produções mais ambiciosas e de roteiro novo, garantindo assim que a Disney nunca pare de emocionar, inspirar e lucrar, e é claro, continue comemorando aniversários de quem representou o começo de tudo isso: Mickey Mouse.

Luana Feliciano
Luana Feliciano
Estudante de Jornalismo, ama escrever e meus filmes favoritos sempre me fazem chorar. Minhas séries preferidas são todas de comédia, e meus livros são meus filhos.

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