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Historiadora revela o código de conduta da escravidão no Brasil

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Os regulamentos e mecanismos legais, religiosos e sociais para a manutenção de escravizados no Brasil, que foi solo para a mais longeva e volumosa escravidão de africanos e seus descentes do Ocidente, é tema do livro “Pano, Pau e Pão — Escravos no Brasil Colônia”, da historiadora Ana Carolina de Carvalho Viotti, um lançamento da Editora Unifesp. Resultado de uma pesquisa de quase cinco anos em documentos de arquivos históricos no Brasil, Portugal e Inglaterra, a obra detalha como os corpos dos escravos eram tratados por seus senhores no Brasil durante o período em que a escravidão se consolidou na colônia portuguesa ao longo dos séculos 16, 17 e 18.

“Minhas pesquisas mostraram que, embora houvesse ‘excessos’ no trato do escravizado para o padrão então estabelecido, esse não era um terreno do arbítrio. Essa prática tão duradoura fez-se entremeada ao cotidiano, mostrando-se estável e, sobretudo, bastante regrada”, explica Ana Carolina.

A historiadora organizou sua análise em três partes que estão explicitadas no título do livro e seguem a máxima dos “três Ps” descrita pelo padre jesuíta André João Antonil na obra Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas. “Pano” representa o vestir; “Pau”, os castigos físicos e “Pão”, o alimento, corporal e espiritual. O livro, inclui, ainda, uma relação de 24 imagens que revelam particularidades do cotidiano do trabalho escravo no país.

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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