Mel, Xakila, Dani, Charlene, Rosa e Ana Pérola são ex-detentas da Cadeia Feminina de Santos. Doze anos depois, retornam ao espaço prisional, hoje abandonado. Revisitam a antiga experiência e refletem sobre o encarceramento feminino, as questões relativas à autoestima e à reinserção na sociedade.
O documentário “Flores do Cárcere”, de Bárbara Cunha e Paulo Caldas, foi gravado na desativada Penitenciária Feminina de Santos e levanta importantes temas sociais que se misturam às histórias de vida de cada protagonista: Xal, Pérola, Chachá, Dani e Mel.
Inspirado no livro “Flores do Cárcere”, de Flavia Ribeiro de Castro, o documentário registra de forma sensível os aprendizados que o tempo em reclusão trouxe na vida dessas mulheres. O sofrimento com a saudade da família e dos filhos, os arrependimentos, as dificuldades que a privação da liberdade traz e o preconceito fora da cadeia.
Os diretores retratam as demais mulheres que ali um dia estiveram presas. As atrizes Nash Laila e Brenda Lígia Miguel, vivem no filme Rosa e sua prima, respectivamente, representando as do sistema penitenciário feminino brasileiro.
Em cartaz na Mostra: Première Brasil: Competição longa documentário