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Lucas Film, sob o comando Disney, reformula universo Star Wars

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Em 2012 a Walt Disney Company anunciou um acordo com George Lucas para a compra da Lucasfilm (produtora não só de Star Wars, mas de Indiana Jones também). Diferente dos outros acordos que Lucas fez com a Fox, principalmente sobre Star Wars, a venda do Lucasfilm foi total, literalmente total. Em 2015, foi anunciado o lançamento da nova trilogia de Guerra nas Estrelas, sendo o primeiro Star Wars: O Despertar da Força, ou apenas, Star Wars: Episódio VII, tendo o diretor J.J. Abrams no comando. Em 2019, Star Wars: Ascensão Skywalker,que está causando forte polêmica e dividindo os fãs, define o final da saga.

A Disney tem vivido Eras conturbadas de críticas por seus filmes enlatados, o live-action de O Rei Leão é o maior exemplo, e isso acabou reverberando em Star Wars também. Porque estes três novos episódios são remakes dos clássicos, pura e simplesmente. Eles são remakes no sentido que o esqueleto, a coluna central, dos roteiros é a mesmo. Lógico que toda saga é baseado na Jornada do Herói, porém não há necessidade de ser igual, exatamente igual.

O primeiro filme é o despertar do herói que possui um passado misterioso e poder escondido, ele é recrutado para o grupo rebelde que luta contra o império fascista, que possui uma super arma de destruição em massa. No segundo filme, o herói encontra seu mestre que o ensina nas artes do seu poder, enquanto o império opressor tem uma vitoria poderosa contra o grupo rebelde, porém a esperança resiste. O terceiro filme apresenta o vilão verdadeiro, que é a essência do mal, o herói é tentado para o mal, mas consegue redimir um dos vilões e derrota o mal verdadeiro. E assim temos um resumo de seis filmes inteiros, apenas o que muda são os personagens. Apenas o Episódio XIII – Os Últimos Jedi é o único que tenta, por menor que seja, ser um pouco diferente, ainda assim sendo um remake do Império Contra Ataca. O que mais soa nessa trilogia Disney é covardia. Covardia de arriscar logo, de tornar-se memorável como uma obra sua ao invés de reescrever três filmes para tomar posse da saga. O melhor filme dessa nova Lucasfilm sob o guarda-chuva Disney foi Rogue One, que é original e ousado. Definitivamente, não foi uma tentativa ridícula de J.J. Abrams de reformulação da saga em um filme, cheio de fan services desnecessários, indiretas infantis e copiando Vingadores.

A Ascensão Skywalker é de fato a pá de cal nessa trilogia, provando a covardia, falta de planejamento e ganância do estúdio. No fim das contas, e todos sabemos disso, o que importa é o faturamento da empresa, e o filme já arrecadou um lucro imenso. Este texto não é uma destilação de ódio contra Star Wars, muito menos a Disney ou a Lucasfilm, mas apenas um declaração de desapontamento. Porque um empresa que tem tudo para fazer certo, escolhe o fácil apenas por lucro, tal qual o Lado Negro da Força é mais fácil e mais sedutor.

foto: divulgação Disney

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