- Publicidade -

‘Gabriel só quer ser ele mesmo’ faz uma reflexão sobre as diferenças

Publicado em:

Gabriel é um menino de 8 anos que gosta de dançar balé e escrever poesias, ao mesmo tempo em que joga futebol e toca rock. Mas tem um problema: na escola onde estuda, ele é constantemente desencorajado a fazer atividades consideradas de menina. Será que o garoto vai desistir de fazer o que gosta para se adequar aos padrões sociais de gênero?

A trama tem início no aniversário de 9 anos de Gabriel (Paulo Verlings), quando o garoto expõe o medo de que ninguém apareça na sua festa devido aos inúmeros questionamentos feitos durante o ano na escola. A história, então, é contada em flashback, mostrando

momentos em que tentaram impor a ele comportamentos baseados em estereótipos de gênero. A trilha sonora reúne canções originais, com letras de Renata Mizrahi e músicas de Marcelo Rezende. No elenco, estão Paulo Verlings, Aline Carrocino, Marcos França, Nathália Colón, Udylê Procópio e Clara Santhana, que vivem diferentes personagens.

Com texto da premiada Renata Mizrahi, direção de Renata e Priscila Vidca e direção musical de Marcelo Rezende, o musical infantil Gabriel só quer ser ele mesmo estreia, dia 11 de janeiro, no SESC Tijuca, levando à cena uma história que, com leveza e humor, questiona as diferenças na educação de meninos e meninas e as expectativas de pais e professores em relação às crianças. A peça marca a primeira parceria de Renata Mizrahi com o produtor Bruno Mariozz, que, há quatro anos, desenvolve um importante trabalho teatral voltado para o diálogo entre adultos e crianças, com temas profundos e sem subestimar a lógica infantil.

A ideia surgiu depois que Renata assistiu ao documentário americano “The Mask You Live In”. Segundo o filme, desde a infância os garotos começam a brigar se alguém lhes diz “Quem aqui é a mulherzinha?”, demonstrando como o não reconhecimento da sua masculinidade parece torná-los fracos e “menininhas”. Ser “menininha” é considerado insulto. “Isso tem início nos primeiros anos e se arrasta por toda a vida”, lamenta a autora. “A hipermasculinização e hiperfeminilização se impõem às crianças desde o começo da vida. Até os brinquedos que são destinados para um ou para o outro são reflexos de uma tentativa de simplificar o mundo baseado em estereótipos de gênero, cuja origem não passa de mera construção social. Com este espetáculo, quero provocar a reflexão sobre educação infantil, sobre o quanto deixamos as crianças serem quem são, ou se estamos oprimindo a partir de uma conduta social automatizada”, completa.

Serviço
‘Gabriel só quer ser ele mesmo’
Temporada: 11 de janeiro a 16 de fevereiro
Sesc Tijuca: Rua Barão de Mesquita, 539, Tijuca
Dias e horários: Sábados e domingos, às 16h.
Ingressos: R$ 10, R$ 5 (meia-entrada) e R$ 2,50 (associados do Sesc)
Lotação: 228 pessoas
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre.
Funcionamento da Bilheteria: Terça a sexta, das 7h às 20h30. Sáb., dom., e feriado, das 9h às 19h.

Foto Dalton Valério

Rota Cult
Rota Cult
Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

Mais Notícias

Nossas Redes

2,459FansGostar
216SeguidoresSeguir
125InscritosInscrever
4.310 Seguidores
Seguir
- Publicidade -