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Malévola: Dona do Mal e Coringa chegam ao streaming

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Não é a primeira vez que isso acontece: um trabalho literário complexo é reduzido e simplificado para virar um filme (afinal, como sempre, lemos pouco e vemos muito). Neste caso aconteceu com o romance vencedor do Pulitzer em 2013, O Pintassilgo, transformado em um filme com a excelente fotografado do veterano Roger Deakins (‘Onde os Fracos Não Têm Vez’) e com uma boa interpretação de Ansel Elgort (‘Em Ritmo de Fuga’) no papel principal, além de uma grande participação de Nicole Kidman. O grande problema é que suas duas horas e meia não são suficientes para tentar cobrir o que acontece nas mais de mil páginas da obra original. Há partes muito complexas e importantes que são resolvidas por meio de flashbacks e cenas curtas que não permitem a construção de uma história completa, lógica e congruente. Em cartaz no Apple TV, Now, YouTube e Google Play.

 Continuação de ‘Malévola’, trazendo mais uma vez Angelina Jolie no papel da vilã icônica de ‘A Bela Adormecida’. Se o primeiro filme tinha o mérito de apresentar uma interessante visão sombria do conto de fadas, com foco na antagonista, esse ar de novidade acaba se perdendo em ‘Malévola: Dona do Mal’ – ainda mais em um momento no qual diversos outros clássicos da Disney estão ganhando reinterpretações live action, com atores de carne e osso. Ainda assim, o longa-metragem investe bastante na fantasia, cheio de fadas, animais fantásticos e cenários belos, tudo criado com o que há de melhor na computação gráfica. Pode não agradar a todos que se interessaram pelo filme de 2014, mas certamente irá satisfazer aqueles que querem apenas uma fantasia padrão Disney, que inclui no pacote um açucarado final feliz. Destaque para as interpretações de Angelina e de Elle Fanning (no papel de Aurora, a Bela Adormecida), que, como sempre, entregam o melhor de si. Em cartaz no Apple TV, Now, YouTube e Google Play.

Agora disponível para alugar e nas plataformas NOW, Vivo Play e SKY Play. Coringa se passa em uma Gotham City suja, misógina e preconceituosa, na qual os cidadãos menos favorecidos lutam para viver e se rebelam contra os mais ricos – de certa forma, baseada na Nova York real do final dos anos 1970 e começo dos 1980. Não é por menos que ‘Taxi Driver’ é uma das maiores referências do filme: também é cria do sistema e do cinema daquela era. Nesse contexto, temos um estudo de personagem quase puro, em uma atuação impecável de Joaquin Phoenix (‘Ela’). Não se trata, porém, de glamourizar o vilão ou de fazer o público criar simpatia pelo assassino. Há críticas às pessoas (incluindo aos desajustados), à sociedade e à sua falta de olhar para o bem-estar de todos. Por tudo isso, a história é dura, impactante, chocante, formando uma quase perfeita combinação de cinema de arte com blockbuster baseado em HQ.

Predadores Assassinos usa os elementos dos “filmes de monstros”, um subgênero de terror que confronta os seres humanos contra bestas, para se

Kaya Scodelario in CRAWL from Paramount Pictures. Photo Credit: Sergej Radovic.

tornar uma das surpresas de 2019. Talvez Alexandre Aja não tenha repetido a brutalidade que o caracterizou em filmes como ‘Alta Tensão’, mas este filme definitivamente tem um pouco desse impacto. O longa-metragem é simples e foi pensado para consumo rápido – e esse é o seu ponto a favor, porque seus planos curtos e seu ritmo acelerado o tornam emocionante e divertido, apesar de se andar pela linha tênue entre horror e ridículo. Em cartaz no Apple TV, Now, YouTube e Vivo Play.

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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