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Maneva lança o EP “O cabeça de folha”, em uma série inédita de animação feita pelo canal oficial do YouTube

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Em homenagem aos 15 anos da banda Maneva, o EP “O cabeça de

Foto: Mariana Bernardo

folha”, é lançado em uma série inédita de animação feita pelo canal oficial do YouTube. As seis novas faixas foram lançadas no dia 9 de janeiro e contam a história do Cabeça de Folha, que fala sobre vários temas diferentes e vivencia situações do cotidiano que todo mundo já enfrentou, com o objetivo de fazer o público se identificar com o personagem principal e que chega como um presente aos fãs, com um formato totalmente inovador no cenário musical brasileiro.

Em março de 2017, Tales escreveu o roteiro, esboçou o projeto junto aos outros integrantes do MANEVA e buscou o ilustrador e designer gráfico Otávio Tersi. Várias tentativas foram realizadas até que definitivamente “O Cabeça de Folha” nascesse. O processo de criação teve início a partir da história central e somente depois surgiu a concepção da trilha sonora.

A ideia de uma animação para acompanhar o álbum é inovadora, quando vocês começaram a dar vida a ideia algum outro projeto serviu de inspiração pra vocês?
Tales de Poli – Na real o que deu inspiração pra gente acho não foi nem um outro projeto parecido com isso assim, acho que é um formato inovador, a gente teve outros clipes de animação mas não tivemos uma história contemplada pela animação e a ideia veio de um grafite que tem no nosso estúdio feito pelo André Mogle, e ele é um cara que tem cabeça de folha, folhas na cabeça e ele toca um violão e a gente começou a debater, começou uma especulação de como ele evoluiu para nascer folhas na cabeça dele, e a partir dessa premissa começou-se uma historia e acabou se tornando o cabeça de folha, que a gente pensou em contar as mazelas dessa evolução para ele ter folha na cabeça. A gente criou um universo pro cabeça de folha, criou um roteiro e a gente acabou compondo as canções para o cabeça de folha e acho que por isso ficou tão coesa as canções e a historia em animação . Basicamente foi esse grafite que trouxe a ideia e a partir desse momento que a gente começou a pensar em evolução a gente quis traçar um paralelo com a nossa evolução e o quanto nossa rotina afeta nossas escolhas. É mais ou menos isso que é retratado no cabeça de folha.

 Quando vocês foram criar o álbum, a animação serviu de ponto de partida para as músicas, ou as músicas serviram de ponto de partida para a animação? Quem veio primeiro?  
Tales de Poli – Quem nasceu primeiro foi o cabeça de folha, a jornada dele e a partir dele a gente foi compondo as canções para poder dar vida a historia. As musicas funcionam como trilha sonora mas também funcionam pra resolver os diálogos e situações que a gente vê em cena. As musicas foram feitas para o cabeça de folha e para o universo dele.

No que (ou em quem) vocês se basearam pra criar a personalidade do Cabeça de Folha? Como foi o desenvolvimento desse personagem pra vocês?
Tales de Poli – O cabeça de folha é uma extensão da gente praticamente, é uma extensão de todos nós. Acho que é o lance da gente poder se enxergar e fazer uma analogia com a nossa vida. A gente tem uma série de etapas, de situações e aprendizados que acontecem que a gente não entende o porque, mas o cabeça de folha sendo uma extensão da gente mostra o que a gente aprendeu durante esses 15 anos e o que a gente aprende durante nossa vida. A personalidade é um pouquinho de cada um, não só da banda mas de todos nós, como sociedade e como pessoas.

Existe um interesse em atingir um público infantil com a animação ou vocês só pensaram em oferecer um novo produto para os fãs?
Tales de Poli – A gente quis dar um presente para os nossos fãs, o cabeça de folha inicia as comemorações de 15 anos e a gente sabe da responsabilidade a partir do momento que você escolhe uma animação pra fazer porque a gente vai ter criança e uma gama maior de pessoas assistindo o trabalho. A gente não pensou no público infantil diretamente, quisemos presentear nossos fãs por causa dos nossos 15 anos e conversar com as pessoas que gostam da gente. O cabeça de folha fica mais como um presente, como um guia é um pouco petulante, mas pra gente se identificar e entender que ninguém tá a passeio na terra. Todo mundo tá passando por um momento difícil, todo mundo precisar ter empatia e entender que o mundo não gira ao redor do nosso umbigo, nossas escolhas tem consequências e podem afetar outras pessoas também.

 Vocês já tem projetos para uma segunda temporada?
Tales de Poli – O cabeça de folha deixa varias questões em aberto dos personagens que são coadjuvantes nessa história e com certeza, a partir do momento que a gente trabalha em um formato desses, a gente tem infinitas possibilidades, de fazer uma continuação, de poder pensar em outras situações dentro desse universo, então com certeza a gente pode sair com uma segunda ou uma terceira temporada, quando tiver legal, quando a gente tiver alguma coisa pra falar e o cabeça de folha tiver alguma coisa pra mostrar com certeza a gente vai estar conversando com ele.

 

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