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Um Limite Entre Nós: Peça premiada vira filme nas mãos de Denzel Washington

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August Wilson escreveu a peça “Fences” em 1985, tornando-se um imenso sucesso, ganhando até o Prêmio Pulitzer de teatro. Dizem que por aí  que Wilson escrever um versão de sua peça para o cinema. E que este roteiro caiu nas mãos de nada mais, nada menos que Denzel Washington, assim ele criou o filme que foi traduzido no Brasil como Um Limite Entre Nós. Troy Maxson (Denzel) é um coletor de lixo em Pitzburgh, marido de Rose (Viola Davis), e pai de dois filhos: Lyons Maxson (Russell Hornsby), músico de jazz, e Cory (Jovan Adepo), estudante que sonha em jogar futebol americano. Denzel faz um personagem com várias camadas, ele é muito egocêntrico certas vezes, além de ser muito rígido com seus filhos, e também ele se diminui muito por ser negro. E todo o decorrer da história é sobre essa família.

A genialidade de Um Limite Entre Nós, com direção de Denzel Washington, transmite perfeitamente,como as pessoas  são ordinárias, comuns mesmo. Viola Davis, que ganhou seu primeiro Oscar por interpretar Rose, é apenas uma dona de casa, carinhosa e dedicada, que sacrificou sonhos por amor.  Todos os personagens são muito humanos, até o irmão de Troy, Gabriel (Mykelti Williamson), que tem alguns problemas psíquicos devido a ferimentos na cabeça que ele levou na Segunda Guerra Mundial, é muito humano. Em 1950, todo planeta estava se recuperando da guerra, e os EUA recebiam de volta seus soldados.

Agora, falando do roteiro, ele é baseado em monólogos e interações longas. Denzel Washington tem vários monólogos, muito poéticos até, no filme. Assim como Gabriel, que surge para trazer um ar mais surrealista para a trama. Até Rose tem seu monólogo quando o roteiro apresenta seu conflito final. O texto é bonito só de ouvir. Já a filmagem capta o necessário só, pois o filme ainda é uma peça. Não há necessidade de filmar a cidade toda, não é disso que o filme fala. Fences é um filme sobre pessoas, pessoas como eu e você. Existem várias famílias como os Maxsons, não só no Brasil, mas como no mundo. E é muito bom ver pessoas normais serem representadas em Hollywood.

Foto: divulgação

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