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Adriana Calcanhoto no podcast ‘Essenciais’, da Deezer

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 Adriana Calcanhotto conta no “Essenciais”, da Deezer, sobre a trilogia “Maritmo” (1998), “Maré” (2008) e “Margem” (2019), e a influência do oceano, assim como os cuidados com a composição e curiosidades de sua vida artística.

Neste episódio, traz a Adriana que teve breve passagem por bares e restaurantes de Porto Alegre, sua cidade natal, até a professora da Universidade de Coimbra; sem deixar de passar pelo Rio de Janeiro, onde chegou em 1989. Em Porto Alegre teve a confirmação que fazer covers não lhe fazia sentido, precisava se apropriar das canções. No Rio, a efervescência cultural e a energia do litoral lhe deram o mar. Em Coimbra, foi um renascimento após problemas físicos para tocar violão, e então ela virou professora da canção.

No meio de tudo isso, Adriana, tímida ainda com suas canções, conta que seu primeiro álbum, “Enguiço”, de 1990, foi dedicado à Maria Bethânia. Calcanhotto afirma que não existiria como artista se não fosse Bethânia, por isso a homenagem era natural e óbvia. “Aí alguém me ligou um dia e disse: ‘A Maria Bethânia gostaria de saber se a Maria Bethânia para quem você dedica seu disco é ela’. Eu falei: “Mas tem outra?”- risos.

Adriana Calcanhotto recebeu outro telefonema, e o interlocutor dizia que Bethânia ligaria mais tarde para falar sobre o álbum. “Então liguei para o Luciano Alabarse (diretor de teatro e de espetáculos musicais), contei e perguntei: o que faço? Ele respondeu: ‘Põe perfume, fica do lado do telefone e atende'” – diverte-se. Até hoje elas têm muito contato e Adriana, compositora, não manda mais canções nomeadas para Bethânia, pois a baiana sempre troca.

Com “Senhas”, álbum de 1992 já repleto de composições próprias, Adriana estourou com a música “Esquadros”: “Eu acho que você tem que fazer uma canção. Se ela é um hit isso não é com você, é com o mundo. Entende?” – é isso que ela diz aos seus alunos na Universidade de Coimbra, em Portugal.

Adriana Partimpim, heterônimo para discos dela ditos para crianças, também não fica de fora. O nome é alcunha de como a própria se apresentava aos outros na infância, segundo o pai da cantora. Tem também a história de sua ligação com o samba de Lupicínio Rodrigues e a recente gravação de “Você Me Pergunta”, música composta por Rubel para ela. O compositor também dirigiu o clipe da canção, em que os dois se beijam.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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