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Terror espanhol, O Poço, traz metáforas e críticas sócio-políticas

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Dirigido por Galder Gaztelu-Urrutia, recém adicionado ao streaming da Netflix, O Poço anda dando o que falar pela internet. O filme é considerado uma ficção cientifica e se passa dentro de um lugar, considerado uma prisão, como uma “alternativa” a prisão comum, chamado Poço. O lugar tem 333 andares. O grande problema é que por causa da falta de racionamento das pessoas, a comida nunca chega até o último andar.

O filme conta a história de Goreng, que entra no poço voluntariamente, como uma espécie de pesquisa, mas que não sabia exatamente o lugar em que estava se metendo. O filme foi muito comentado pelo seu final que fica em aberto, dando espaço para múltiplas interpretações.

Apesar de toda a conversa sobre o que realmente aconteceu com o protagonista no final do filme, esse não é o único motivo pelo qual o filme se tornou tão famoso. A obra é uma crítica direta ao sistema capitalista, com diálogos extremamente crus, que mostram não só como é a realidade dos prisioneiros no poço, que se adapta realmente, a nossa realidade: quem está em cima, não se importa com quem está embaixo. O que falta é consciência das pessoas em saber dividir, essas são apenas duas das mensagens que o longa tenta transmitir.

A fotografia e a arte do filme são extremamente simples, mas carregam um peso enorme. O lugar do poço é dominado por cores frias, não há nada em cada andar além de um banco de pedra no qual os prisioneiros dormem. E todo dia, o banquete cercado de alimentos diferenciados, de várias partes do mundo, coloridos, dão o toque de “vida” para o ambiente.

O Poço se tornou um fenômeno da Netflix e não é pra menos, sua mensagem é extremamente importante e seu final totalmente polêmico. Um filme digno de todo o rebuliço que causou. Vale a pena conferir e descobrir qual teoria é a sua preferida.

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