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Monty Python: A Vida de Brian — Grupo de comédia apresenta releitura da história de Jesus

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Uma das figuras mais conhecidas do mundo é Jesus Cristo, que foi visitado pelos três Reis Magos, no presépio. Entretanto os Reis Magos cometeram um pequeno engano na localização de Jesus, eles terminaram no presépio ao seu lado, onde também havia nascido, de uma mulher nada virgem, um bebê chamado Brian. Trinta anos no futuro, Brian e Jesus se reencontram durante o Sermão da Montanha, contudo Brian não conseguiu um lugar bom na plateia e preferiu ir ao apedrejamento com sua mãe.

Esse pequeno parágrafo que parece ser um delírio escrito são os primeiros minutos de A Vida de Brian, um dos mais famosos filmes do grupo humorístico Monty Python. Sim, o filme fala do vizinho de Jesus, porém o filho de Deus aparece no início e no final do filme apenas. Aliás, o grupo criou o longa com o intuito de rir sobre fatos que circundaram a vida de Jesus, o que lhe causou grandes dificuldades para que o filme fosse produzido. O longa foi boicotado e censurado em alguns países europeus por anos.

 Mas que seja dito, este não é um longa que ofende a honra cristã, porque ele não fala de Cristo, mas de Brian. E Brian também é considerado o Messias, pelo menos pra umas vinte e poucas pessoas que acharam um chinelo. Ele foi contra a soberania romana, ajudou um homem que estava anos recluso, e morreu na cruz também. Só que tudo isso é salpicado com mil tiradas sarcásticas de humor inteligentíssimo.

Um exemplo: Brian começa a pichar palavras de ordem contra os romanos, mas ele não possui habilidade com o latim. E nada irrita mais um centurião romano que erros de gramática, levando Brian a ter aulas de latim com a lâmina no pescoço, literalmente. O roteiro de Eric Idle, Graham Chapman, John Cleese, Michael Palin, Terry Jone é muito inteligente criando situações completamente sem sentido e ridículas, mas que ainda compõe uma crítica e induz o público a reflexões. Além de uma comédia, é uma obra que fala de política, critica o dogmatismo e incentiva a individualidade.

O filme também tem a música mais famosa do grupo, “Always Look on the Bright Side of Life”, que é simplesmente cantando pelos condenas a crucificação. A música diz que não importa a situação, incluindo uma morte agonizante e terrível, sempre olhe o lado bom da vida, ao menos enquanto ela durar. De tão famosa, ela ganhou uma hilária apresentação nas Olimpíadas de Londres em 2012.

Diferente de A Busca do Cálice Sagrado, outro filme do grupo que satiriza as lendas arturianas, A Vida de Brian possui camadas de interpretação e de humor, assim como consegue equilibrar crítica e piadas com perfeição.

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