OSB adere os concertos on-line.

O Facebook e o YouTube substituirão os palcos tradicionais nos próximos concertos da Orquestra Sinfônica Brasileira, mas a plateia continua muito bem-vinda, mesmo à distância!

No dia 1º de outubro, às 19h, a Orquestra Sinfônica Brasileira retomará a Série Clássica Brasileira com um programa composto por obras de Joaquim Callado, Rodrigo Cicchelli, Haydn e Mozart. Aliás, o ciclo traça um paralelo entre a música brasileira e as composições do período clássico.

Abrindo o programa, o primeiro movimento do “London Trio nº1”, do austríaco Joseph Haydn, para violino, oboé e fagote. A peça faz parte de um conjunto de obras oferecidas como presente ao Barão de Aston, em agradecimento por sua hospitalidade durante a segunda visita de Haydn à Inglaterra.

 Já no dia 8 de outubro, às 19h, a segunda peça é o terceiro movimento “Divertimento nº 11”, do também austríaco Wolfgang Amadeus Mozart. Acredita-se que a obra tenha sido composta em 1776, em Salzburg, para comemorar o aniversário de Nannerl, irmã do compositor.

Na sequência, “Flor Amorosa”, do brasileiro Joaquim Antônio Callado, compositor considerado o “pai do choro”. Composta pouco antes de sua morte, a polca ganhou letra, postumamente, em 1880, e se consagrou no repertório dos chorões, tanto na forma de canção quanto instrumental.

Por fim, fechando o programa, uma obra inédita do carioca Rodrigo Cicchelli, “O Lamento de Ícaro”, que foi composta com base na figura mitológica de Ícaro, que, ao voar alto demais, teve suas asas artificiais destruídas pelo calor do sol, fazendo-o cair e se afogar no mar Egeu. O compositor procurou reter nesta obra a ideia do voo e da queda de alguém que testa permanentemente seus limites. “A escrita para o fagote é, nesse sentido, muito desafiadora e exige grande virtuosismo do fagotista” – conta Cicchelli.

A Série Clássica Brasileira contará com dez concertos até o final de 2020. Ao todo, serão 23 obras de compositores nacionais, sendo 12 estreias.