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Biscoito Fino lança dois remixes de Gal Costa nas plataformas digitais

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Foto: Marcos Hermes

Duas faixas com levada disco music do álbum “A Pele do Futuro”, o mais recente de Gal Costa, acabam de ganhar remixes assinados pelo cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor Diogo Strausz. As novas versões de “Sublime” (Dani Black) e “Cuidando de Longe” (Marília Mendonça/ Juliano Tchula/ Júnior Gomes/ Vinicius Poeta) chegam às plataformas digitais.

Vivendo atualmente em Paris, Diogo Strausz escreveu para Marcus Preto, produtor de “A Pele do Futuro”, dizendo que estava “viciado” nas faixas do disco de Gal e que queria fazer remixes para as pistas a partir desses fonogramas. Marcus Preto conta, “Eu ouvi “Sublime” tocada pelo autor, Dani Black, em uma roda de violão na casa de Maria Gadú. Era um samba lento, algo como um Gilberto Gil cantado por João Gilberto. Fiquei fascinado com a beleza imediata daquela canção, quando Dani confirmou que estava inédita, pedi para que ele guardasse para Gal”.

“‘Cuidando de Longe’ estava entre as nada menos do que 15 demos que Marília Mendonça enviou via WhatsApp quando já estávamos em estúdio, gravando as bases”, lembra o produtor. A ideia de procurar a diva do sertanejo foi da própria Gal, inspirada em Gloria Gaynor e no clássico “I Will Survive”, que ela tanto adora. Gal queria uma canção que não fosse exatamente alegre, mas que tivesse uma mensagem de superação, de volta por cima, que seria potencializada pelo arranjo dançante.

Foi quando perguntou ao produtor, em meio a um voo São Paulo-Rio: “Será que a Marília Mendonça não nos mandaria uma sofrência?”. “A ideia me soou tão estimulante que fui atrás da compositora assim que desembarcamos no Santos Dumont. Quando as músicas chegaram, Gal pegou meu celular e clicou em um dos arquivos, aleatoriamente. Já era “Cuidando de Longe”. “É essa! Temos nosso ‘I Will Survive’!”, ela gritou”.

Gal chegou a colocar voz na música inteira, mas logo veio a ideia de ter a própria Marília Mendonça dialogando com ela. “Afinal, estamos falando de Gal, a cantora que, em 1973, fez a ponte entre música sertaneja e MPB quando lançou sua versão para “Índia”, sucesso da dupla Cascatinha e Inhana. Promover esse tipo de cruzamento sempre fez parte da personalidade tropicalista de Gal. Marília veio ao estúdio e gravou sua voz de primeira, em um take só. As duas cantoras ficaram amigas naquele instante. O trio de backing-vocalistas é formado por Céu, Filipe Catto e Maria Gadú”, finaliza Marcus Preto.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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