“Homo tempus” é um romance distópico futurista, que se baseia nos mais recentes estudos paleontológicos.

O livro que lançou o engenheiro e economista F.E. Jacob no mundo da ficção científica, “Homo Tempus” ganha edições em importantes idiomas, como o inglês, o italiano e o espanhol. Para os leitores da língua inglesa, a obra ganhou o prefácio do renomado cientista Alysson R. Muotri, Director of the Neuroarcheology Centere professor da Universidade de San Diego, na Califórnia.

O pesquisador, que faz simulações de laboratório utilizando células de cérebro neandertal e foi consultor do filme WILLIAM, além disso, recentemente contribuiu com um estudo que identifica possíveis danos cerebrais em alguns pacientes que foram contaminados pela Covid-19 e lidera o projeto que criou os organóides (mini cérebros) que foram enviados para o espaço. Aliás, ele comentou a importância da obra de F.E. Jacob, “ “Homo Tempus” é um convite a refletir sobre como estamos moldando o futuro de nossa civilização. Lembra-nos de não ignorar nosso conhecimento ancestral do mundo, às vezes escondido em um simbolismo que podemos não compreender totalmente. Também alerta sobre o respeito à nossa neurodiversidade, muitas vezes esquecida nos dias modernos”, comenta o cientista.

No livro, F.E. Jacob apresenta a história de Wallace Vidal, que é a representação do jovem comum dos nossos tempos, incapaz de perceber as “inadequações entre ele o mundo a sua volta”, como explica o próprio autor, “Embora haja várias reviravoltas e mudanças de cenário, uma discussão se mantém durante toda a narrativa, o que é universalmente humano e o que não é; principalmente o que está na segunda categoria, mas nos cega, nos impedindo de dar a devida importância ao que está na primeira. O objetivo principal é discutir a direção que podemos estar tomando como sociedade, mas que ainda nem percebemos”, diz ele.

O autor se utiliza de diversas informações técnicas para apresentar o enredo de “Homo Tempus”, além de registrar nas páginas da obra citações de grandes nomes que, de alguma forma, inspiraram a trama, como Theodore Dalrymple, Carl Jung, C. K. Chesterton, Roger Scruton, entre outros.

 Com narrativa fluida e diálogos rápidos, “Homo tempus” é um romance distópico futurista, que se baseia nos mais recentes estudos paleontológicos. São utilizadas ideias de filósofos contemporâneos e simbolismos primitivos para retratar os ciclos de aprendizado humano que são necessários durante a vida e as consequências de serem ignorados, tanto para o indivíduo quanto para a sociedade.