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“Serenata” une as vozes de Raimundo Fagner e Nelson Gonçalves

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Serenata
Foto: Jorge Bispo

Depois de lançar “Lábios que Beijei” nas plataformas digitais, Fagner revela agora uma colaboração especialíssima com Nelson Gonçalves, feita com ajuda da tecnologia. Trata-se de uma nova versão para “Serenata” (Silvio Caldas e Orestes Barbosa), tendo como base a voz de Nelson Gonçalves gravada no álbum de 1991.

Com título de “Serenata”, o novo trabalho, reúne clássicos da música popular gravados originalmente por grandes vozes da Era do Rádio, compostos por Pixinguinha, Silvio Caldas, Cartola, Orestes Barbosa, Vinícius de Moraes e Chico Buarque, entre outros.

Além de homenagear a um dos maiores e mais populares cantores do Brasil, o agora registro em dueto resgata histórias de Fagner com um dos seus grandes ídolos na música. “Comecei a fazer seresta com as músicas do Nelson, jamais imaginaria que um dia viesse a gravar com ele. Na verdade, nossa relação não começou nada bem. Quando estourei com a música “Noturno (Coração Alado)”, a mais severa e contundente crítica que recebi foi dele, o que muito me entristeceu. Até que um dia o Nelson apareceu no estúdio da antiga CBS, com o produtor José Milton, me convidando pra gravar no disco “Eles e eu”, relembra Fagner.

“Sentamos no mesmo banco do piano pra tirar o tom de “Mucuripe” e um filme passou pela minha cabeça: a partir daí, nossa amizade era como a de dois adolescentes. Fazer este dueto com o Nelson é realizar um sonho, acho que refiz esta voz umas cinquenta vezes, ainda não caiu a ficha”.

Aliás, a relação de Fagner com essas canções começou em casa, “Na minha infância eu já ouvia música de adulto, especialmente Silvio Caldas, a quem considerava o maior. Tive a emoção de apresentá-lo em minha casa, quando de um show que fiz com Silvio em Fortaleza”, relembra o cantor e compositor cearense.

Com tantas serenatas em sua vida, selecionar 12 para o álbum, certamente, não foi tarefa fácil, “Esta foi talvez a parte mais difícil. Meu amigo e produtor José Milton tanto ajudou quanto complicou a minha escolha. Além de grande cantor, ele é um profundo conhecedor deste repertório”, pontua Fagner, que prepara o lançamento do álbum para o início de dezembro.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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