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Guilherme Luz cria próprio selo e lança livro “Gaytástrofes”

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“Gaytástrofes”, primeiro título de Guilherme Luz, carioca que criou seu próprio selo, fala sobre questões e questionamentos que rondam vivências homossexuais reais. Aliás, o lançamento, com primeiros exemplares do e-book e pré-venda da versão física, aconteceu no dia 21 de dezembro, em live gratuita, com direito a coleção swimwear exclusiva.

Além disso, a festa de lançamento em janeiro e a de fevereiro estão suspensas por conta da pandemia, entretanto, a pretensão do selo é apostar no sucesso da última live para fazer a divulgação de forma consciente.

Este carioca de Cascadura, mas que habita atualmente a Lapa, Guilherme Luz lança o livro “Gaytástrofes”, em estreia como autor, sob o selo autoral Gente Preciso Falar, homônimo de uma rica e intensa produção textual que nasceu em 2019, nas redes sociais. Aliás, o selo é a expansão desse trabalho, que agora irá trilhar um novo caminho.

Sobre “Gaytástrofes”, ele apresenta recortes e olhares sobre as vidas e experiências gays com base na realidade concreta e abstrata, que são comuns às vivências de outros homossexuais que vivem aquém e além dos padrões geográficos, socioeconômicos, físicos e comportamentais, tão nocivos à liberdade, autonomia e vida de quem não se encaixa nos parâmetros estabelecidos

Esse livro, além do carinho especial por ser meu primeiro, foi uma forma que encontrei de organizar o turbilhão de informações que recebi nesses quinze anos de vida gay. Muita gente acha que é crítica, outros juram ser apologia, não é nem um e muito menos outro. É uma parte. Nós, eu e o livro, odiamos a aridez da bipolaridade. Minha missão, com os textos e agora com o livro, é fazer alguma coisa diferente do bom mocismo que se tem visto nas séries, filmes e livros LGBTQIAP+, afinal, ninguém é muito bonzinho como as princesas ou muito malvado como as bruxas dos contos de fadas, pontua.

“Gaytástrofes” é a tentativa de uma forma de falar mais liberta, sem medo de patrulhamentos. É um gay, falando de um grupo de gays do qual faz parte, e querendo sublimar, querendo falar; precisando falar. Tem um pouco de preocupação também. Mas isso só comprovaria minha caretice – e ninguém gosta de autor gay careta -, por isso fui me abrindo. Talvez até demais.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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