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“Morra, Amor”, com Camila Nhary, ao vivo pelo Instagram e YouTube

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Depois de estrelar em outubro passado a websérie online “Morra, Amor”, adaptação do livro homônimo da escritora argentina Ariana Harwicz, a atriz Camila Nhary apresenta uma performance teatral, ao vivo e on-line, no dia 18 de fevereiro, às 21h, com a direção de Karine Teles e de José Eduardo Limongi.

Contemplado pela Lei Aldir Blanc, o espetáculo, gratuito, será reprisado nos dias 19, 20 e 21, no mesmo horário pelo Instagram e YouTube. Aliá, no dia 20, às 19h30, haverá uma live bate-papo com a atriz Camila Nhary e diretora Karine Teles pelas redes sociais, com participação do público. A última apresentação, no dia 21, será legendada para ser acessível a pessoas com deficiência auditiva.

Em cena, Camila vive uma mulher que tenta se enquadrar se enquadrar num papel que a sociedade espera dela e se vê pesa numa vida dita “normal” na qual ela exerce com angústia o papel de mãe e de esposa. Em “Morra, Amor”, o público é testemunha das confissões e consciência da personagem, e acompanha o cruel fluxo de seu pensamento.

​“Morra, Amor”  é o primeiro livro de Ariana Harwicz publicado no Brasil e faz parte de uma trilogia junto de “A débil mental” e “Precoz” (precoce), este último ainda sem tradução para o português. Além disso, a escolha de não mexer muito na estrutura romanceada da obra de Harwicz é proposital, para preservar também seu aspecto literário na performance teatral.

“A dramaturgia acompanha o que se passa na cabeça de uma mulher que está se redescobrindo após a maternidade”, conta Camila Nhary. “Existe uma cobrança muito cruel em cima da mulher para que cumpra o papel mãe e esposa feliz. Tudo o que fuja um pouco disso é socialmente condenado. Muitas mulheres vivem dramas psicológicos e sofrem caladas por vergonha e repressão. ‘Morra, amor’ lança um olhar sobre essa dor e abre uma possibilidade de reflexão sobre esse tema, que ainda é um tabu na sociedade”, completa.

​​Nessa nova versão, que será transmitida sem cortes ou edição, porém com um caráter mais teatral, Camila Nhary dá continuidade à pesquisa sobre questões que envolvem o feminino e a maternidade. A ideia inicial era adaptar a obra para os palcos, mas, com a pandemia e o isolamento social, a atriz e o marido, o fotógrafo de cinema José Eduardo Limongi, adaptaram o projeto e gravaram a microssérie em casa. Agora, para a performance teatral, o casal aprofunda ainda mais o hibridismo entre teatro, cinema e literatura.

Trata-se de um olhar cinematográfico sobre uma performance artística, baseada em um livro, realizada ao vivo com transmissão on-line”, explica Camila Nhary. ​“Escolhi trazer uma mulher para a codireção, a Karine Teles, que é uma grande atriz do teatro e do cinema, produz e roteiriza seus filmes, é mãe, e começa a se aventurar como diretora”, conta Camila Nhary. Completam a ficha técnica Marcello H, que compôs a trilha sonora original, que será executada ao vivo; Tuca, que assina a direção de arte; e José Eduardo Limongi, responsável pela fotografia.

“Não se da relação da personagem com o filho. É sobre a relação dela com ela mesma depois de uma transformação tão potente que é a maternidade. E a sociedade trata a maternidade apenas pelo lado bom. E está longe de ser assim. Todas as mães se sentem erradas ou inadequadas em algum momento, seja pelo cansaço, pelas mudanças físicas e psicológicas ou pela angústia da pressão para estar feliz o tempo inteiro”, analisa a diretora Karine Teles.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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