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Exposição “Ressetar”, do Museu da Diversidade Sexual, ganha versão online

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A exposição “Ressetar” estreou em fevereiro de 2020 no Museu da Diversidade Sexual (MDS), mas teve a temporada suspensa devido à pandemia de coronavírus. Agora, a partir do dia 5 de março, a exposição será retomada de modo totalmente online, com acesso pelo site www.mds.com.br. No portal, as obras serão exibidas em 3D, permitindo que o público veja as peças em 360º. Também há a possibilidade de ativar o recurso de audio-descrição, disponível para toda a exposição.

“Ressetar” conta com obras de doze artistas e foram criadas a partir de uma provocação sobre a retomada da vida após situações de trauma e desmoronamentos. “A exposição apresenta narrativas de reconstrução. São registros de perdas, medos, discriminação e violência. Situações, que muitas vezes, fazem parte do cotidiano da população LGBTQIA+, mas as obras também podem ser compreendidas como arquétipos de superação”, diz Danielle Barreto Nigromonte, diretora executiva da Amigxs da Arte, instituição responsável pelo gerenciamento do MDS.

“Muitos artistas que estão expondo já criam a partir desse tema, que pode ser avaliado de diversas formas: tombos econômicos, separação, expulsão de casa e problemas familiares. Essas obras são um aviso de que há vida após isso”, argumenta Duilio. Um dos exemplos destacados pelo curador é o da artista Silvana Marcondes, que autora de uma escultura inspirada pelas plantas que nascem nas rachaduras do asfalto.

Todos artistas são relacionados de diversas maneiras à causa LGBTQIA+ e estão projetados no cenário da arte brasileira e internacional. A palavra Ressetar, que intitula a mostra, sintetiza a postura de combate dos artistas frente à situações desfavoráveis, muitas delas gerada pelo preconceito e pela desigualdade social.

A ação faz parte de uma série de iniciativas online do Museu da Diversidade Sexual desde o início da pandemia, considerado o segundo museu mais acessado virtualmente dentre todos os museus do Governo do Estado de São Paulo, ficando atrás apenas da Pinacoteca. Alguns dos exemplos são a “Queerentena”, primeira exposição digital do espaço, e uma parceria com o Google Arts and Culture, site mantido pelo Google em colaboração com museus espalhados por diversos países que consiste em visitas gratuitas e virtuais por essas galerias via tecnologia Street View.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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