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Alceu Valença lança o álbum “Saudade”, direto no streaming

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“Saudade”, novo álbum em voz e violão de Alceu Valença, chega as plataformas digitais. Aliás, a faixa-título foi composta durante o período de quarentena na pandemia.

No álbum “Saudade”, Alceu expressa com suavidade e lirismo todo o espanto diante do medo, das despedidas, das desigualdades.

“Saudade da estrada, saudade da rua”, canta o poeta andarilho, acostumado a fazer nas canções a crônica de suas caminhadas diárias pelas ruas do Rio ou do Recife, como em “Andar, Andar”.

“Projeto um planeta mais civilizado / saúde e empatia sem pobres coitados”, sonha o poeta de uma nação solidária, que se renova em “Saudade”. Já em  “Era Verão” , Alceu canta tem como tema a mudança do jovem Alceu de Recife para o Rio, no começo da década de 70. A canção abre o álbum, seguindo o padrão estabelecido no trabalho anterior, “Sem Pensar no Amanhã”, aliás, a ordem das faixas compõe um roteiro sentimental idealizado pelo cantor.

Na sequência, versões intimistas de dois de seus maiores sucessos: “Tropicana” e “Como Dois Animais”, ambas de 1982, que remetem a verões festivos, repletos de mistérios, desejos e sabores tropicais. Enquanto “Ai de Ti Copacabana” (2005) e “Andar Andar” (1990), mantém o Rio de Janeiro no radar. A primeira, alude à crônica de Rubem Braga, a segunda flerta com o Blues.

“Tesoura do Desejo” (1991) é uma canção de separação, ambientada ‘num certo bar Leblon’, que prepara o clima devorador de “Solidão” (1984). E por falar em saudade, o “Samba do Tempo” (2005) se dilata como um fio para reconduzir o artista a seu sempre acessível idílio olindense, na bossa “Ladeiras” (1994) e no mantra “Olinda” (1985), onde o silêncio rompe a madrugada pela paz dos mosteiros da Índia.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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