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“Casa Estranha” se desdobra sobre a temática do medo

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Casa Estranha
Foto: João Caldas

A peça “Casa Estranha” fala sobre o medo infantil à princípio, desdobrando a temática para que o público identifique os elementos que constroem a coragem. “Casa Estranha” traz elementos dos filmes de terror para o teatro infantil, transformando o medo numa grande brincadeira. Assim, o humor nascerá da expectativa e dos sustos decorrentes de engenhocas cujas estruturas reveladas ao público infantil provocarão encanto e curiosidade. Ao mesmo tempo, valores como companheirismo, amizade, coragem e tolerância ganham relevância graças a uma aventura repleta de surpresas e reviravoltas.

Marina, uma menina de 12 anos, e Rafuca, o seu irmão de 10, se mudam para uma nova casa após o seu pai, o Seu Marcos, enfrentar problemas que levam ao fechamento de sua tecelagem. Enquanto Seu Marcos tenta resolver o conserto da última máquina que sobrou de seu antigo empreendimento, o que vai garantir a segurança financeira da sua família, os dois irmãos se veem envolvidos em uma investigação paranormal.

Para chegar ao fundo dos fenômenos que acontecem na casa, como objetos que se movem sozinhos e um terrível esqueleto dançarino, vão contar com a ajuda de Marciano, o menino vizinho da casa da frente, que sabe da história do antigo morador, o Seu Salustino, cujo espírito jamais saiu da casa em que morou por tanto tempo, mesmo tendo morrido a mais de 30 anos. No entanto, o terror se ridiculariza a partir do momento que a turma o enfrenta. O medo dá lugar à curiosidade e após investigações minuciosas, os três aventureiros descobrem traquitanas, fios e engenhocas que explicam a falsa paranormalidade. Mas, quem está por trás das invenções macabras? E por quê?

O cenário, assinado por Djair Guilherme, teve como ponto de partida o trabalho do engenheiro e artista plástico norte americano Rube Goldberg. Uma de suas criações mais emblemáticas é a máquina de Goldberg, que executa uma tarefa simples de uma maneira extremamente complicada, normalmente utilizando-se de reações em cadeia com objetos do dia a dia. Além disso, oO desenho de luz, assinado por Beto de Faria, traz uma referência dos filmes impressionistas franceses, em especial os títulos de terror e do diretor George Méliès.

Os figurinos de Márcio Araújo são inspirados no universo dos filmes de Tim Burton. Para a trilha sonora, Jonatan Harold compôs temas e canções que ambientam as situações enigmáticas e também cômicas, explorando os sons e barulhos que não se sabe se realmente ouvimos ou se foram frutos da imaginação. Instrumentos fantasmagóricos e vozes do além permeiam o espetáculo.

“Nossa intenção com o espetáculo “Casa Estranha” é trazer esse fascínio pelo medo, o referido poder de identificação e catarse que o terror possibilita para os palcos, que tiveram pouco contato com o gênero, por meio do medo infantil. O universo infantil contém medos, com as três crianças da nossa peça não é diferente. Os medos permeiam várias esferas da infância: medo de que os pais se separem, medo de fazer amigos, medo de ficar doente, medo do que pode ser, medo do que é”, explica o diretor e autor, Leonardo Cortez.

A peça será exibida no dia 07 de agosto às 16h, no YouTube.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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