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Osesp interpreta obras de Debussy e Ravel com o maestro Josep Pons

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Depois de três performances de alma ibérica, no último fim de semana, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo se volta para a França dos impressionistas Claude Debussy e Maurice Ravel nos concertos de quinta-feira (19/ago) a sábado (21/ago), com o maestro Josep Pons. A performance da sexta-feira (20), às 20h, será transmitida ao vivo direto da Sala, no YouTube Osesp.

O programa começa com os movimentos Nuvens e Festas, os dois primeiros do tríptico Noturnos, de Claude Debussy (1862-1918). Para compor essa obra, Debussy se inspirou em um grupo de quadros do pintor norte-americano James McNeill Whistler (1834-1903), que se notabilizou por traços delicados, em linhas harmoniosas, que parecem banhados de luz própria.

Aliás, o próprio Debussy escreveu sobre a peça, “A palavra Noturnos deve ser entendida num sentido geral e, mais particularmente, num sentido decorativo. Não se trata da forma habitual do noturno, mas sim de tudo o que este termo pode evocar de impressões e jogos de luzes. Nuvens é o aspecto imutável do céu e do movimento lento e solene das nuvens desaparecendo em tons de cinza aos quais se mesclam delicados tons brancos. Festas é o ritmo dançante da atmosfera, iluminado em alguns instantes por deslumbrantes feixes de luz; um cortejo de figuras fantásticas aproxima-se da festa e perde-se nela. O fundo é sempre o mesmo: a festa com sua confusão de música e luzes que dançam em ritmo cósmico”.

Em seguida, será apresentado as Suítes nº 1 e nº 2 do balé Daphnis et Chloé, de Maurice Ravel (1875-1937), baseado no romance grego de mesmo nome cuja origem remonta ao século II. A primeira parte da obra tem início com uma dança religiosa com a participação de vários pastores, incluindo Daphnis e Chloé, até o momento em que Chloé é sequestrada por piratas e os pastores invocam o deus Pan. A segunda parte se passa no acampamento dos piratas; Chloé tenta, em vão, fugir, mas é recapturada. Eis que, então, surge o deus Pan.

A estreia do balé foi um sucesso e aconteceu em 8 de junho de 1912, no Théâtre du Châtelet, em Paris, ajudando a estabelecer a reputação de Ravel como um dos principais compositores franceses de sua época.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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