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“De Lá Até Aqui” celebra dez anos de carreira de Silva

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De lá até aqui
Foto: André P.

Os 10 anos de carreira que Silva celebra neste Outubro de 2021 estão resumidos na primeira estrofe e no setlist de seu novo trabalho, “De Lá Até Aqui”, aliás, o próprio título já entrega a premissa, mas a estrofe traça a rota: “Meu caminho não é reto pra lá/ Ninguém me falou onde é que ia dar/ Eu saí com a certeza de errar/ Cheguei para não voltar”, canta na música que abre o trabalho, “Pra te Dizer que Tô Feliz Assim”.

O álbum também chega em vídeo, todas as faixas ganharam o seu, e mostram Silva em sua nova casa, que construiu junto com seu irmão Lucas, na região serrana do Espírito Santo. Além disso, “De Lá Até Aqui” traz uma única musica inédita, o resto são releituras de canções que mostram as nuances da obra do cantor.

“Cansei”, que vem na sequência, é da primeira leva, presente no EP “SILVA” (2011) e no disco “Claridão” (2012). No violão de aço, a canção chega solar como o indie pop que ele fazia quando decidiu que seria produtor. Só que ao registrar as primeiras canções, foi carregado por tsunami que ora o transportava para o palco, ora para o estúdio (a tocar), ora ao quarto de composição.

O trabalho dá um salto para 2019, para a música “Amantes”, presente em shows do “Bloco do Silva” mas não gravada anteriormente, que ele conduz igualmente apenas em violão e voz, mas em levada de bossa.

Desde 2015, Silva deu uma guinada para a vertente mais MPB do cancioneiro. Bom exemplo disso está em “Não é Fácil”, do disco “Silva Canta Marisa” (Monte, de 2016), que rendeu gravações em estúdio e ao vivo.

Mais recente é “No Seu Lençol”, banhada em MPB e pendurada ao sol em pá-rá-pá-rás. É releitura que quase se encontra com a original, lançada no quinto álbum, “Cinco”, do final de 2020.

“Sou Desse Jeito” viria à capela, não fosse sua habilidade no violino, que empunha enquanto canta o single de 2015, do disco “Júpiter”. Já em “Ainda”, do álbum “Vista Pro Mar” de 2014, ele conduz em voz e piano.

A levada em bossa reaparece em “Duas da Tarde” (Brasileiro, 2018), ao que ele faz uma ponte com a MPB em canção que gravou ano passado originalmente com Ivete Sangalo, “Pra Vida Inteira”.

Por fim, o álbum fecha com mais um single recente, “Um Pôr do Sol na Praia”, no piano elétrico e vocal, como arremate de capítulo da primeira década de carreira do artista que aprendeu na prática o “gostoso que é ter o público cantando junto no palco”.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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