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“LOVE+” mistura linguagens de teatro, audiovisual e música

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Love +
Foto: Vitória Mantovani

“LOVE+” é, certamente, uma obra que parte de muitos desejos, como a vontade de se posicionar no mundo da maneira como se realmente é e a disposição para as transformações. O solo do múltiplo artista JOMA está em cartaz no Teatro WeDo!. Aliás, NJOMA lançou um EP nas principais plataformas digitais com cinco músicas originais, cada uma refletindo um tópico relacionado ao espetáculo.

Com uma mescla de linguagens, como teatro, audiovisual e música “LOVE+” apresenta uma teia narrativa que emaranha três temáticas: o afeto, a identidade e o posicionamento político. Em cena, JOMA traz à tona a construção de sua relação afetiva com Pedro Leão, em suas mais subjetivas singularidades. No solo vias transversais de afetos se entrelaçam e enlaçam a cena e a dramaturgia, a caminho de outras perspectivas possíveis de vida e de relações no mundo.

“Em “LOVE+” estou por inteiro. Atravesso minhas fantasias e aprofundo meus desejos. Além disso, me sinto presente e procuro o outro. Aqueles que me fazem mover, viver e amar! Experimento o que achei que não conseguiria e falo, corajosamente, o que tanto queria falar”, explica JOMA.

A temporada digital de “LOVE+” segue até 15 de dezembro, sempre as quartas-feiras, às 21h. A partir do dia 17 de novembro será disponibilizada uma quantidade reduzida de ingressos para quem quiser assistir à transmissão do espetáculo presencialmente no Teatro Commune (Rua da Consolação, 1218). Toda renda arrecadada com a venda de ingressos (sessões on-line e presenciais) será doada integralmente para a Casa 1 e para a Casa Florescer, que são entidades de acolhimento a pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade social, por meio da Associação Parada do Orgulho LGBTQ+ de São Paulo.

 Ao perceber o constante movimento de JOMA em questionar a sociedade (como está posta) e relatar sobre si (diante da mesma), Jéssica Teixeira aceitou o convite para assumir a direção de “LOVE+”. A diretora acredita na reflexão do tempo presente como ação na construção de perspectivas dignas afetuosas em tempos futuros. “O plural do futuro se dá aqui pelas infinitas possibilidades que temos, tanto de escolhas, como também de adaptação do que pode e do que está por vir – mas, que não está ao nosso alcance”, enfatiza ela.

Aliás, o maior desafio para a direção foi transformar em linguagem artística a consciência ética do ator, mesma que cheia de hiatos e lacunas. Como estética e política não se separam, Jéssica Teixeira faz com que cada escolha de imagem, de cor, de movimento, de ação, de fala, de som, não determine um modo ou uma verdade, mas abra um leque de possibilidades.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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