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Poema cine-teatral com Helena Ignez, “L.O.R.C.A.” , estreia no YouTube

Publicado em:

"L.O.R.C.A."
Foto: Andre Guerreiro Lopes

Dirigido por André Guerreiro Lopes, “L.O.R.C.A.” parte dos poemas do poeta andaluz Federico Garcia Lorca para criar uma peça-filme ao mesmo tempo urbana e mítica. Filmado nas ruas de São Paulo, a realidade da cidade invade e se entrecruza com a obra poética do poeta  reinventando os signos lorquianos em uma metrópole pandêmica e contraditória. aliás, o olhar do espectador é conduzido por uma artista andarilha (Helena Ignez) que carrega sua caixa-traquitana-teatro pela cidade, convidando os transeuntes a entrarem no universo poético de Lorca.

Mítica, visionária, inquieta, provocadora, atemporal, “L.O.R.C.A.” é própria uma força poética, a performação de Helena Ignez trafega pela tênue linha que separa a loucura da lucidez. Além disso, evoca o poeta andaluz e por ele é evocada, numa espécie de diálogo, no qual os versos lorquianos soam em seus pensamentos como um chamado. Ao mesmo tempo, a andarilha convoca os que passam pelas ruas de São Paulo a olhar dentro de sua caixa-teatro e adentrar o espaço mágico das palavras.

A obra é construída como um poema cine-teatral das ruas, com linguagem que entrecruza o teatro, cinema, poesia, a música e a própria arquitetura caótica da cidade de São Paulo.

Carregados de personagens marcantes, paisagens de assombro, musicalidade e ritmos únicos, os poemas de Lorca são em si uma experiência total, multidisciplinar, poesia que convida a uma apreensão simultânea com todos os sentidos, intelecto e emoção. L.O.R.C.A. busca esta mesma qualidade cinestésica, de uma dramaturgia transversal do texto, dos corpos, da câmera e do espaço, envolvendo o espectador em um jogo de encantamento do olhar, dando forma audiovisual ao imaginário ao mesmo tempo delirante e político do autor.

“Na peça-filme o teatro está no jogo, na imaginação do espectador. Um jogo de cumplicidade entre o que mostramos e o que o espectador imagina. Uma narrativa que não é fechada, que não se esgota em si mesma. É um convite ao público para adentrar em um universo próprio, que entrecruza a poesia de Lorca com as ruas de São Paulo, para dali extrair sentidos e sensações. A Helena (Ignez) é filmada como cinema, ao mesmo tempo ela é uma presença performática e isso começa a embaralhar essas fronteiras. Esses limites se diluem ainda mais quando dentro da caixa-traquitana o teatro ganha forma.”, conta o diretor André Guerreiro Lopes.

Serviço
Transmissão pelo canal do Estúdio Lusco-Fusco, no Youtube
Temporada de 25 de novembro à 12 de dezembro, Quinta a domingo, às 20h.
Classificação: 12 anos
Grátis

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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