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As Agentes 355, uma incrível história real sobre agentes mulheres

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Título se refere à Agente 355, uma espiã durante a Guerra Revolucionária.

As Agentes 355Estrelado por Jessica Chastain, Penélope Cruz, Lupita Nyong’o, Diane Kruger e Bingbing Fan, As Agentes 355 é, certamente, tiro, porrada e bomba e muito, mas muito (muito mesmo) girl power! Afinal, estamos cansadas de sermos vistas como donzelas no filmes do gênero, não é. Essa incrível história real traz um quinteto fantástico de mulheres e em uma missão impossível (tipo os filmes que o Tom Cuise faz, sabe, só que melhor).

Quando uma arma ultrassecreta cai nas mãos de um grupo de mercenários que ameaçam o mundo, a agente da CIA Mace Brown (Jessica Chastain) é obrigada a unir forças com a agente alemã Marie (Diane Kruger); a ex-membro do MI6, especialista em computadores, Khadijah (Lupita Nyong’o); a psicóloga Graciela (Penélope Cruz), e com Lin Mi Sheng (Bingbing Fan), uma mulher misteriosa que está rastreando todos os seus movimentos.

Cheio de adrenalina, As Agentes 355 conta com muitas cenas de ação (incrivelmente coreografadas) ao redor do mundo. Desde os cafés de Paris, mercados do Marrocos à riqueza e o glamour de Xangai, a mulherada mostra a que venho e vai além das expectativas usuais do gênero, com cenas de tirar o folego.

O enredo do filme pode não se aventurar muito longe de outros thrillers de espionagem, seguindo a formula da narrativa de filmes do gênero, ainda assim, As Agentes 355 oferece uma aventura elegante e itinerante repleta de muitas traições, reviravoltas (previsíveis) e excelente sequências de luta realizadas por mulheres talentosíssimas. As Agentes 355  é, surpreendentemente, um filme de espionagem sólido que adiciona algo novo ao gênero, refrescante à sua maneira.

Curiosidades à parte, a identidade da enigmática espiã conhecida apenas pelo codinome 355 é descrita como o último mistério remanescente da Revolução Americana. Essa mulher da vida real desempenhou um papel central no “Culper Spy Ring”, grupo de espiões ativo durante a revolução, liderado por George Washington, que ajudou a transmitir informações vitais sobre os movimentos das tropas britânicas para os generais americanos.

Além disso, os números usados para se referenciar a um(a) espiã(o), como o 355, eram parte de um sistema desenvolvido para manter todos os nomes e locais dessas agentes americanas em segredo.

Jessica Chastain comentou em entrevista sobre a escolha do título, “O título é muito importante porque há tantas mulheres que trabalharam incansavelmente nos bastidores, independentemente da área, e que nunca foram reconhecidas”. Ela completa, “Mesmo quando você procura nos livros, é muito raro encontrar histórias de mulheres e o que elas fizeram. As Agentes 355 tira o chapéu para todas as mulheres que não foram reconhecidas e amplia seus poderes, suas forças e suas realizações. É uma forma de dizer obrigada ”.

 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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