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Robert Pattinson encarna um Batman mais dramático e cheio de nuances

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The Batman, de Matt Reeves, não é um filme de super-herói.

Robert PattinsonO Cavaleiro das Trevas, de Nolan, está, certamente, diferente! Bruce Wayne/Batman (Robert Pattinson) está de volta as telonas pelo olhar dramático e politico social de Matt Reeves. Com um tom, completamente, mais sombrio do que todos os filmes que abordam a história de Bruce Wayne, Reeves leva as telas um surpreendente drama sobre as cicatrizes da vida.

Pois é! Não, eu não estou maluca, o novo Batman vai muito além de mais uma simples adaptação para os cinemas. O diretor aposta em traços extremamente escuros em muitos sentidos, não só na paleta de cores desde a fotografia ao figurino, mas também como a claridade afeta a construção do seu protagonista e do seu enredo. Batman tem fotofobia, acredite se quiser! O que faz muito sentido, aliás, se você reparar a necessidade dos óculos escuros para Bruce é de suma importância. O homem não só se esconde por trás de uma máscara, mas também por de traz da luz. Assim, ele se desenvolve e amadurece através da escuridão, o que também pode significar medo ao mesmo tempo que proteção. Mas, será que a divindade tanto pode ser a luz plena como a escuridão plena?

Em uma das frases marcantes do filme, ele diz, “Eles acham que eu estou nas sombras, mas eu sou a sombra”. Cabe aqui a questão, quem será o verdadeiro Cavaleiro das Trevas? No meio disso, um enredo politico social toma conta da trama, parece até a realidade brasileira no que se trata das milicias e da corrupção do país.

Nesse novo filme (que tem tudo para virar franquia), a Gotham City, de Matt Reeves, e do alter ego do bilionário solitário Bruce Wayne (Robert Pattinson) está sob o ataque de Charada, (Paul Dano). Sem o proposito de cultivar um mito, mas sim inspirar uma mudança genuína, o novo Cavaleiro das Trevas está a caminho de se tornar um campeão ainda maior do povo. Mas Pinguim e Coringa ainda estão por ai à solta!

Nas mãos de Reeves, tudo é incrivelmente vivo e novo.

O filme de Matt Reeves, surpreendentemente, não é um filme de super-herói. Mesmo com todas as parafernálias do herói, desde o Batmóvel, o terno robusto e os gadgets cortesia do fiel mordomo Alfred. Mas, o filme vai muito além disso, aqui Bruce é um atormentado, buscando seu próprio tipo de justiça noturna em uma Gotham City que está entrando em uma espiral de miséria e decadência.

 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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