“As Irmãs” une auto ficção a fatos reais oficiais da História do Brasil

No Dia da Proclamação da República, 15 de novembro, acontece a primeira leitura de “As Irmãs”. A peça une auto ficção a fatos reais oficiais da História do Brasil, protagonizados pelas princesas Isabel e Leopoldina. As atrizes Monique Vaillé e Natasha Corbelino são as protagonistas da leitura, que servirá como fonte de inspiração para compor a dramaturgia final, que estreia em dezembro.

A dramaturgia apresenta duas irmãs e atrizes bissextas, que se reencontram, após anos de rompimento, no velório do pai, um grande nome do teatro. Ao mesmo tempo que passam a limpo a história da família e do país, revivem uma discórdia de anos atrás: qual delas teria sido a melhor princesa?. Além disso, a trama desperta as ironias e contradições da “pátria amada”, apropriadas na cômica relação familiar.

O dramaturgo Rafael Souza-Ribeiro conta, “Quis escrever esse texto como uma homenagem ao Diálogo. Dos pequenos diálogos cotidianos aos diálogos mais íntimos, passando pelos diálogos da História e das histórias do Brasil e do teatro brasileiro”.

No ano em que se comemora o bicentenário da Independência do Brasil, em estreia no dia também conhecido como Golpe Republicano de 1889, “As Irmãs” evoca os sentimentos controversos da pátria e convida a cidade do Rio de Janeiro ao debate, para discutir temas como a branquitude violenta, a família, o eurocentrismo e os processos que formaram e ainda formam a sociedade brasileira.

O projeto busca resgatar o interesse pela arte através da identificação com os temas da História e da família, a partir do diálogo direto com o público.

SERVIÇO:
Primeira Leitura Performativa: 15/11
Horário: 15h
Local: Paço Imperial (Praça Quinze de Novembro, 48 – Centro)
Classificação etária: 12 anos
Entrada Gratuita

A peça que nos leva para o Brasil Império, apresenta sua versão finalizada no dia 15 de dezembro às 15h, no Paço Imperial.